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3.1.18

Eu adoro animais, mas não sou vegetariana ( e isto não é uma dissonância cognitiva)

 Eu adoro animais, mas não sou vegetariana ( e isto não é uma dissonância cognitiva)

Todos nós já nos cruzámos com alguma pessoa vegetariana ao longo da nossa vida. Muito provavelmente, nem nos apercebemos logo que ela era vegetariana, porque não tinha aparência de hippie como nós pensamos que os vegetarianos têm sempre. O momento em que tudo descobres que alguém é vegetariano é sempre um pouco constrangedor, no mínimo. Inconscientemente, ficamos sempre um pouco nervosos, um pouco reservados e, de repente, temos consciência que existe ali uma divergência de opiniões, quase como uma barreira. Grande parte das vezes, a pessoa acaba por dizer que é a sua escolha de vida, mas que não tem problemas com a tua, que cada um põe o que quer no prato e continuam amigos, na boa. Esta é a atitude mais saudável e a que, felizmente, a maior parte dos meus amigos vegetarianos têm.

Mas muitos não têm essa atitude. Hoje em dia, o vegetarianismo tem-se tornado cada vez mais uma moda. Cada vez mais as pessoas aderem ao vegetarianismo, umas por razões de saúde, mas grande parte por razões éticas. Até aqui tudo bem. Eu suporto e adoro a forma como os vegetarianos e os vegans defendem os direitos dos animais tão apaixonadamente, e a forma como sacrificaram e mudaram a sua dieta para serem mais compatíveis com as suas crenças ( ao longo do texto vou dizer só vegetarianos para simplificar, mas tenho consciência da diferença entre estes dois conceitos). O que eu não gosto é a superioridade moral que alguns vegetarianos pensam ter em relação aos outros. Muitos julgam as pessoas que comem carne, e chamam-nas de monstros, assassinos, que se acham superiores aos animais e que não qualquer respeito pela vida dos outros seres vivos.

Desde que me tornei blogger, já fui algumas vezes confrontada com a pergunta " Porque é que não és vegetariana? Pareces-me ser uma boa pessoa, com bons valores, defensora dos animais... Mas comer carne não vai de encontro aos teus valores, alguma coisa está errada aí..." . Também me fazem esta pergunta na " vida real", mas não com tanta frequência como me fazem na Internet. Também já constatei de cada vez que alguém aborda as razões pelas quais não é vegetariana, há sempre um grupo de pessoas que se junta para a julgar.

Há uns tempos atrás eu li um slogan de uma campanha de ativistas vegetarianos que dizia " Tu não podes adorar animais se os comes". Fiquei bastante revoltada com o que li, porque é uma afirmação bastante ignorante e injusta. Poderia dar-vos o meu exemplo, mas tenho uma amiga minha que é um exemplo muito melhor do que eu. Ela sempre adorou toda a vida animais. Tem muitos animais de estimação, cães, gatos, peixes, até pássaros. Já foi voluntária em vários projetos para cuidar de animais e já ajudou a salvar alguns. Há dois anos realizou o seu sonho de entrar em Veterinária. E, no entanto, ela come carne e peixe regularmente. Ela é apenas um exemplo, porque eu conheço muitas mais pessoas que são defensoras ativas de animais e que comem carne.

Eu sempre adorei animais toda a vida, e sempre fui grande defensora deles. Nunca usei casacos de pele verdadeira ( sempre sintética), nunca maltratei animais, não sou a favor de touradas e sou totalmente contra  qualquer forma de entretimento que os envolva. Mas também a carne sempre fez parte da minha dieta, e não me sinto minimamente culpada por isso, nem sinto que isso vá contra as minhas crenças. Não estou a criar uma dissonância cognitiva por viver desta forma.

Se eu podia ser vegetariana e estar disposta a alterar a minha dieta, a procurar alternativas, de forma a defender ainda melhor os animais? Sim, podia. Mas, no meu caso, nem seria o mais saudável para mim. Dado a um problema de saúde que tive recentemente , não posso comer grande parte dos alimentos que compõem uma alimentação vegetariana. Eventualmente, quando estiver melhor ( já estou a melhorar, aliás) vou tentar comer mais variedade de legumes e consumir menos carne ( era o que já estava a planear fazer antes de ficar doente), mas nunca vou cortar completamente. Porque ,sinceramente, gosto de carne e gosto de ter uma alimentação variada.  E não sou pior pessoa por isso, nem tão pouco os meus esforços pela defesa dos animais são em vão.

O problema aqui não é comer carne. O problema é a quantidade de carne que consumimos e a forma como a produzimos. Comer carne é o ciclo natural da vida. Ninguém acha imoral quando um lobo mata um coelho para comer. Por isso, porque é que acham imoral quando uma pessoa mata um coelho para comer? Muita gente esquecem-se disto, mas nós também somos animais. E, como tal, também temos instintos e necessidades para serem satisfeitas. Claro que podemos ser saudáveis na mesma sendo vegetarianos, mas com a ajuda de suplementos ou procurando alternativas. Mas nem todos conseguimos isso, seja por questões de saúde, seja por razões económicas, seja simplesmente porque gostamos de ter uma alimentação variada.

 Não é preciso cortar radicalmente a carne da nossa dieta. É preciso é comermos menos carne e mais variedade de alimentos, além de repensar seriamente a forma e protestar contra a forma como as indústria da carne estão a criar e a tratar os animais. A indústria da carne, em geral, está a criar muitos animais em condições terríveis, a dar-lhes comida pouco saudável para fazer com que engordem mais depressa e está a matar milhões de animais desnecessariamente, quando poderia matar muitos menos. Muitos dos animais vivem num regime de medo e tortura, com tão pouco espaço que mal podem andar ou deitar-se confortavelmente e, muitas vezes, fechados em autênticos barracões em ponto grande, sem luz do dia.  

Há muitas mudanças que têm de ser feitas, mas podemos começar a mudar já hoje. Como é que as pessoas que não são vegetarianas podem contribuir para acabar com este flagelo? Reduzindo os seus consumos de carne, optando por consumir mais alimentos da roda de alimentos, consumindo menos carne processada, comprando carne a produtores locais, e reduzindo os desperdícios. Se a maior parte das pessoas reduzisse o seu consumos de carne para, por exemplo,3 vezes por semana ( um dos princípios, aliás, da dieta mediterrânea), o número de animais que não seriam abatidos e o impacto ambiental já seria muito menor. São pequenas mudanças que parecem não levar a nada, mas que poderiam ser bastante significativas se todos nós o fizéssemos.

As intenções de muitas pessoas são boas mas falham neste ponto: valorizam muito mais a longevidade de um animal do que a sua qualidade de vida. Muitos estão concentrados apenas nisto " se eu não comer carne, não estou a contribuir para que matem mais animais". Eu cá acho que, se calhar, a  qualidade e experiência de vida destes animais, muito mais a sua longevidade. Porque, quer queiram quer não, para viver vão ter que matar sempre algo. As plantas também são seres vivos. Podem dizer " ah, não é a mesma coisa." Para mim, é. E não é ignorância da minha parte dizer isso. As plantas conseguem comunicar umas com as outras, têm memória, e podem até perceber sentimentos humanos. Obviamente que isto não pode servir de desculpa para continuarmos a consumir carne desenfreadamente nem tão-pouco para desvalorizar os esforços dos vegetarianos. É só para termos noção que não é possível termos uma existência 100 % cruelty-free. 

Portanto, vamos acabar de uma vez por todas com esta batalha dos vegetarianos/ vegans contra as pessoas que comem carne. Vamos parar de ver o vegetarianismo como uma religião e vamos encará-lo como um estilo de vida tão aceitável como ser omnívoro. E, sobretudo, vamos parar com estas frases de " não podes gostar de animais se come carne", " não podes ser veterinário se comes carne" ou " não podes ser ambientalista se não és vegetariano". Além de absurdo, é extremamente cansativo. Mas aceitar de uma vez por todas que existem diversas formas de contritibuir para a defesa dos direitos dos animais, sendo vegetarianos, semi-vegetarianos ou omnívoros, e que nenhum destes esforços são em vão. O que cada um de nós come é uma escolha pessoal que vai muito mais  além de o gostarmos ou não de animais. Existem escolhas melhores do que outras, é certo, mas não existe uma única escolha certa, podem existir várias. Na vida nem tudo é preto nem branco, e esta temática não é exceção.


Qual a vossa opinião sobre o assunto?

8.10.17

Uma conta de Instagram saudável que vale a pena seguir

Uma conta de Instagram saudável que vale a pena seguir

O Instagram está a tornar-se, cada vez mais, numa das minhas redes sociais favoritas de sempre. É uma ótima rede social para documentar a nossa vida, partilhar os momentos que vamos vivendo, mantermo-nos a par da vida dos nossos amigos e estimular a nossa criatividade. Apesar de o Instagram poder incitar a comparação e roubar-nos tempo, eu acredito que, se for bem usado, tens mais benefícios do que malefícios. Sabem qual é um dos benefícios? Inspiração para um estilo de vida saudável.  Embora hajam muitas contas de Instagram que só nos incentivam (ainda mais) a comer gulosices (como se fosse preciso incentivo para isso ahahah), são cada vez mais as contas que partilham refeições saudáveis que nos inspiram a comer de uma forma mais equilibrada.

O problema de muitas contas de Instagram deste género ( apesar de, inegavelmente, inspiradoras) é que muitas das receitas que partilham são demasiado impraticáveis, para o ritmo de vida cada vez mais alucinante que vivemos, demasiado caras para os nossos orçamentos cada vez mais limitados, e com demasiados ingredientes, cujos nomes; às vezes, uma pessoa nem sabe. Eu quase que desisti das healthy instagrammers até ter encontrado o @FoodbyTwins.

Esta conta de Instagram, feita por duas pessoas, a " I" e a "E", prova-nos que não é preciso gastar muito dinheiro nem muito tempo para comer de forma equilibrada. Elas não se limitam apenas a partilhar as típicas fotografias bonitas de comida saudável que nos fazem achar que comer corretamente é algo inalcançável. Ao contrário de muitas contas de Instagram, as fotos das refeições delas parecem mesmo um retrato fiel daquilo que realmente comeram num dia.  Na sua conta, podemos ver pequenos-almoços, lanches, almoços e jantares fáceis, que necessitam de poucos ingredientes, e que podem ser feitos em 30 minutos ou menos. 

A comida partilhada no @FoodByTwins tem tão bom aspeto que quase que nos esquecemos que é saudável. Até eu, que sou uma esquisita com a comida, tenho vontade de imitar algumas das receitas.  


E vocês? Costumam seguir contas de Instagram com receitas saudáveis? Já conheciam esta?

( Foto: @FoodbyTwins)

14.9.17

Porque é que estás a ganhar peso mesmo com uma dieta saudável


Infelizmente, estar a comer saudável nem sempre se traduz numa perda automática de peso. Existem muitos fatores que também entram na equação. Muitas pessoas ficam frustradas, porque simplesmente não percebem aquilo que estão a fazer errado. " Eu não como doces, não como fritos,... Porque é que não estou a emagrecer?", questionam-se frequentemente. Pode ser bastante frustrante, porque sentes que estás a fazer tudo correto, e não estás a ver resultados.

O problema de muitos programas de televisão, livros e outros programas de emagrecimento é que estes raramente falam dos hábitos saudáveis que têm que acompanhar uma alimentação saudável. É por isso que eu defendo que, sempre que possível, as pessoas devem ser seguidas por nutricionistas. Anyway, estes são os erros comuns que podem fazer com que as pessoas engordem, mesmo que estejam a fazer uma dieta saudável.


1. Não estás a contar as calorias: É muito fácil subestimar as calorias que uma salada, um iogurte, uma peça de fruta ou de qualquer outro alimento saudável. Muitas pessoas pensam que, ao estar a comer snacks saudáveis, já não precisam de se preocupar com as calorias, podem ingerir o que quiserem. A verdade é que não é bem assim. É muito importante contar calorias, mesmo que só estejamos a consumir refeições saudáveis. Existem muitos alimentos saudáveis que, apesar de todos os nutrientes e benefícios para a saúde que contem, são bastantes calóricos, como é o caso, por exemplo, da banana.

2. Ainda estás a beber açúcar: E não, não estou a falar de refrigerantes como Iced Tea ou Coca-Cola. Existem muito sumos naturais ditos " saudáveis" no mercado que, na verdade, têm imensos açúcares escondidos. O melhor mesmo é preferir comer peças de fruta em vez de consumi-las em sumos, e beber bebidas como água ou chá.

3. Estás a comer comida demasiado processada: Comidas pré-preparadas ou enlatadas, mesmo que consideradas saudáveis, não são tão equilibradas nutricionalmente como as outras. Sempre que possível, é preferível fazeres a tua própria refeição porque, desta forma, estarás a controlar a quantidade e a qualidade da refeição que irás ingerir.

4. Não estás a fazer exercício físico suficiente: Meus caros amigos, perder peso não se trata só de " fechar a boca" como muitas pessoas gostam de dizer. Até podes estar a seguir uma alimentação correta e saudável mas, se não fizeres exercício físico, os resultados que obterás serão menos satisfatórios. Fazer exercício físico é uma grande ajuda na altura de emagrecer ( embora devas fazê-lo sempre, mesmo quando não queres perder peso).

5. Estás a comer demasiadas vezes ao dia: Existe um mito  de que toda a gente deve comer pequenas refeições várias vezes ao dia, para acelerar o metabolismo e perder peso mais depressa. Isto não podia ser mais falso. Na verdade, ao estarmos a comer mais vezes ao dia, mesmo que sejam refeições com poucas calorias, acabaremos sempre por consumir mais calorias do que aquelas que realmente necessitamos. O ideal mesmo é fazermos apenas seis refeições equilibradas por dia ( abro aqui exceção para os atletas de alta competição ou para pessoas a sua condição de saúde exija que se façam mais refeições).

24.6.17

5 atividades do quotidiano que contam como exercício físico


Todos nós já estamos fartos de ouvir que fazer exercício físico é essencial para um estilo de vida saudável, para além de nos permitir queimar calorias e manter o nosso peso ideal. No entanto, com a vida agitada que levamos, nem sempre é fácil arranjar tempo para ir ao ginásio ou para, simplesmente, fazermos qualquer tipo de atividade física.

Por isso, para as pessoas muito ocupadas que se sentem culpadas de não fazer exercício físico, aqui ficam 5 coisas que fazemos no nosso quotidiano que contam quase como uma ida ao ginásio.  Apesar de nada substituir uma boa sessão de exercício físico, estas 5 atividades são boas para exercitar o nosso corpo e perder algumas calorias.


1. Compras: Quer seja numa ida ao supermercado ou numa ida ao centro comercial, fazer compras pode queimar bastantes calorias ( nós, mulheres, confirmamos, até nos fica a doer os pés!). Segundo vários estudos, podemos queimar até 200 calorias por hora. Mas não uses isto como desculpa para fazer compras em excesso, não me responsabilizo!

2. Limpar a casa: Não é por acaso que a minha mãe sempre foi magrinha, ela é uma autêntica dona de casa! Tarefas como aspirar a casa, limpar o pó ou lavar janelas podem queimar até 150 calorias por hora.

3. Cozinhar: Tudo o que envolve cozinhar, desde cortar vegetais a lavar panelas, permite-nos perder cerca de 75 calorias por hora. Se quiseres fazer exercício extra, desliga a batedeira, e mexe à mão.

4. Lavar o carro: Em vez de ires a um daqueles sítios que te lavam o carro ( agora não me estou a lembrar do nome daquelas máquinas muito engraçadas), pega num balde de água e em esponjas, e lava-o tu em casa. Isto porque, desta forma, consegues queimar cerca de  120 calorias em 20 minutos.

5. Cuidar do jardim: Manter um jardim bonito é mais difícil do que parece. A minha avó que o diga, tem um jardim lindíssimo, mas que dá imenso trabalho à minha tia ( que, dado à condição de saúde da minha avó, se oferece para cuidar deste). Atividades como arrancar ervas, endireitar o terreno, plantar e regar podem queimar cerca de 100 calorias por hora.


E vocês? Já fazem algumas destas atividades no vosso dia?

Lê também: Como fazer exercício físico sem ir ao ginásio.

15.6.17

5 alimentos "saudáveis" que, na verdade, engordam


Às vezes, os nossos esforços para fazer escolhas saudáveis podem levar-nos a escolher alimentos mais calóricos ou não tão saudáveis. Apesar de toda a informação que existe nos dias de hoje, caímos sempre em alguns erros, que nos levam, muitas vezes, a engordar.

Tendo crescido numa família predominantemente da área da saúde, tendo uma prima nutricionista, e estando eu própria num curso de saúde, fui aprendendo, aos poucos e poucos, a fazer escolhas mais saudáveis e que, ao mesmo tempo, evitassem que engordasse.

Existem certos alimentos que, aparentemente, parecem muito saudáveis, mas na realidade não o são ( ou são pouco). Nesta lista, falo de alguns dos alimentos que são constantemente confundidos como escolhas saudáveis ( embora alguns destes erros fossem facilmente evitados se as pessoas lessem os rótulos). Obviamente, não estou a dizer para eliminarem da vossa dieta estes alimentos, estou apenas para dizer para terem cuidado e não se deixarem enganar.


1. Barras energéticas: Toda a gente cai que nem um patinho nesta! Apesar das publicidades entitularem as barrinhas energéticas de "lanche saudável energético", estas nem são lá muito saudáveis e, sinceramente, não matam muito a fome ( pelo menos, falo por mim). Na verdade, grande parte destas barras têm 200 calorias e cerca de 20 gramas de açúcar, para não falar dos químicos que estas contêm. Mesmo aquelas que têm menos calorias ( como as de 100 calorias) continuam a ter muitos gramas de açúcar.

2. Saladas com molhos: As saladas são muito saudáveis, de facto, mas é preciso ter cuidado com o que se coloca nestas. Os molhos são algo que as pessoas costumam colocar e é o que, normalmente, torna a saladas menos saudáveis e muito mais calóricas.

3. Sushi: Aparentemente, o sushi parece uma comida muito saudável. Leve e com poucos temperos, quem é que desconfiaria? A verdade é que o sushi não é nada mais nada menos do que peixe enrolado com arroz e poucos legumes. Duvido que as pessoas se satisfaçam com apenas 2 ou 3 peças, têm tendência a comer sempre mais, o que acaba por engordar.

4. Sumos naturais embalados: Outra coisa que está muito na moda são os sumos naturais embalados. As pessoas lêem na embalagem " 100% natural" ou " sem conservantes", e já acham que aquilo é muito saudável. A verdade é que estes sumos embalados têm muitos químicos, muito açúcar e, em certos caso, podem ter mais calorias do que refrigerantes. É preferível sermos nós próprios a fazer sumo natural em casa,..

5. Fruta desidratada: Agora vê-se muito no supermercado embalagens a dizer " maçã desidratada", " ananás desidratado" ou, basicamente, quase qualquer fruta que possam imaginar. A verdade é que estes snacks são mais calóricos do que se fosse fruta no seu estado normal. A fruta desidratada é sujeita a processos de ressecamento e exposição ao calor, ou seja, todos os componentes da fruta ( vitaminas, açúcares, fibra...) ficam mais densos e mais compactos o que, por sua vez, significa mais calorias. Por isso, é sempre preferível comer fruta no seu estado natural.


E vocês? Pensavam que algum destes alimentos era uma escolha saudável? Que outros alimentos parecem saudáveis mais não o são?

29.4.17

Como os meus hábitos saudáveis estão a mudar a minha vida


Quando somos novos, não valorizamos a nossa saúde. Achamos que temos muitos anos pela frente, tantos que até parece que somos imortais, portanto não temos cuidado nenhum com a nossa saúde, nem preocupação se somos saudáveis ou não. Os erros que cometemos só se fazem sentir quando somos mais velhos, e é nessa altura que nos arrependemos de metade do que fazemos. Só quando perdemos a nossa saúde, é que percebemos o quanto importante esta é.

Sempre fui uma pessoa relativamente saudável, porém também tive a minha dose de erros. Erros que continuei a cometer até ver o meu corpo a começar a reagir. Aí fiquei mais alerta para este, percebi que não seria nova para sempre, pelo que devia começar a preocupar-me com a minha saúde e em desenvolver hábitos de vida saudáveis, não só para ter mais energia e bem-estar, mas também para prevenir doenças e ter uma melhor qualidade de vida.

Desenvolver hábitos de vida saudável não se trata apenas de perder peso, de ver quem é a mais magra, como muitas pessoas acham hoje em dia. Trata-se de desenvolver hábitos que promovam a nossa saúde, o nosso bem-estar, e que promovam uma melhor relação com o nosso corpo.

Ao longo do tempo, tenho vindo a desenvolver novos hábitos saudáveis que mudaram completamente a forma como eu vivo a minha vida e como eu me sinto em relação a mim e ao meu corpo. E é incrível verificar o quanto eu mudei ao longo do tempo, física e mentalmente. Hoje partilho com vocês algumas das mudanças que, lentamente, estão a mudar a minha vida.


Comida


Até ao final do meu secundário, eu nunca tive uma relação saudável com a comida. Quando era mais nova, até aos meus 13 anos, eu nunca tinha fome, saltava refeições, e comia pouco. Por volta dos meus 14 anos, com o aparecimento da minha menstruação e todo um conjunto de mudanças corporais que me foram transformando numa mulher, comecei a ganhar muito apetite e a comer porcarias. Só para terem noção, eu lanchava todos os dias um croissant com manteiga e um Ice Tea de limão no intervalo da manhã. Continuei a alimentar-me desta forma até chegar aos 17 anos, altura em que o meu metabolismo mudou, e ganhei quase 5 quilos num curto espaço de tempo. Felizmente, a minha prima nutricionista, na altura estudante de nutrição, fez-me um plano alimentar, adequado às minhas necessidades, que me fez recuperar o meu peso normal, e que até hoje mantenho. Não passo fome, e posso comer gulosices de vez em quando. Com esta experiência, percebi que a comida saudável é igualmente saborosa, e que não precisamos de nos privar para sermos saudáveis e termos o nosso peso ideal. O segredo de uma relação saudável com a comida está na moderação. Uma guloseima ou outra não fazem mal, desde que sejam em moderação e de vez em quando.

Outra das coisas que mudei com esta dieta foi a quantidade de refrigerantes que bebia. Quando era mais nova, eu bebia refrigerantes como se fosse água, era impressionante! Bebia ao lanche, ao almoço, ao jantar,... Basicamente, eu só não bebia ao pequeno-almoço! Quando comecei a reduzir nos refrigerantes, notei logo diferença na minha energia e até na minha pele. Beber muito água melhorou significativamente a minha pele, a minha energia, e até os problemas de enxaquecas com que me debato há anos (apesar de ainda sofrer de enxaquecas, estou muito melhor!).

É incrível como a nossa alimentação afeta diretamente a nossa saúde, o nosso bem-estar, a nossa energia e até o nosso humor. Só percebi isto quando adquiri hábitos mais saudáveis. É incrível como existem certos alimentos que melhoram a nossa pele, outros melhoram a nossa concentração... É como se fossem fármacos, só que naturais!


Exercício físico


Apesar de nunca ter gostado das aulas de Ed. Física ( como expliquei aqui), sempre fui uma pessoa muito ativa. Em criança, saltei muito à corda, corri, brinquei às escondidas, andei muito de bicicleta,... No entanto, quando cheguei à adolescência, parte disto se perdeu. Com o aumento da pressão escolar, passei muitos dos meus dias fechada em casa, a estudar todo o dia sentada, sem sequer dar um passeio pelo quarteirão. Quando não estava a estudar ia ao cinema ou almoçava com as minhas amigas, mas desleixava-me na atividade física. Quando ganhei peso abruptamente aos 17 anos, parte da minha mudança de hábitos também incluiu fazer mais exercício físico. Comecei a andar mais, a usar as escadas em vez do elevador, e a andar numa bicicleta estática quatro vezes por semana ou todos os dias, conforme o tempo. Além de ter perdido peso, reparei que fiquei com muita mais energia, menos ansiedade e mais concentrada. 

O truque para se sentirem motivados a fazer exercício físico é encontrarem algo que gostem de fazer. Não se sentirão motivados se tiverem a fazer algo que odeiam. Hoje em dia, existem imensas atividades interessantes, desde hidroginástica, zumba... Se não gostarem mesmo de exercício físico, arranjem distrações. Eu, por exemplo, quando ando na minha bicicleta estática, ouço música para me motivar. Além disso, não precisam de optar pelas atividades físicas tradicionais. Tudo conta como exercício físico, desde dançar, subir e descer escadas, ir a pé para o trabalho em vez de ir de carro...O importante é arranjarem forma de encaixar um pouco de exercício físico todos os dias.

Pele


Quando entrei na adolescência, não tinha borbulhas nenhumas. Causava inveja a muitas raparigas, porque tinha literalmente pele de bebé, perfeitinha ( só era um pouco seca, mas não era nada que um creme hidratante não resolvesse). Só quando cheguei ao secundário, é que comecei a ter muitas borbulhas. Ao início eram apenas pequeninas, que se escondiam facilmente com o cabelo. Porém, quando comecei a ter borbulhas enormes no meio da cara, soube que tinha que tomar a pílula. Acabei por tomar a Diane 35, assim meio  pressionada pela minha mãe e pela minha prima que também tomava ( eu sei, eu sei, devia ter ido a uma médica primeiro, enfim, não volto a cometer o mesmo erro). O que acontece é que o que funciona com umas não funciona com outras. E eu não me dei nada bem com aquela pílula. Apesar de me ter deixado a pele linda e sem borbulhas, dava-me enxaquecas terríveis e piorou  os meus sintomas menstruais, pelo que, passado um ano, deixei-a de tomar. Não me surgiram borbulhas até ao ano seguinte, ano em que a minha cara voltou a ser invadida por estas. Fui a uma dermatologista, que me aconselhou a voltar a tomar pílula. Ainda estava traumatizada da outra que tomei, pelo que ia recusar logo, mas depois a dermatologista, ao perceber a minha hesitação, receitou-me uma menos forte, junto com estes cremes, o que fez milagres na minha pele! Agora estou sem borbulhas, com a pele limpinha e bem hidratada e, até agora, tenho me dado bastante bem com a pílula.


E vocês? Que hábitos saudáveis estão a mudar a vossa vida?

15.3.17

5 benefícios de limitar o tempo nos ecrãs


Vivemos numa sociedade cada vez mais dependente das tecnologias. Hoje em dia, poucas são as pessoas que não têm um telemóvel, um computador e/ou uma televisão em casa. Cada vez valorizamos mais o tempo em ecrãs do que o tempo passado cara a cara, com pessoas.

Houve uma fase na minha adolescência em que também eu fui bastante dependente das tecnologias. Fora o tempo que estava em aulas, passava grande parte do que me sobrava ou no computador ou na televisão. Ao início, era divertido porém, com o passar do tempo, percebi que me estava a isolar das pessoas de quem gostava e a perder a beleza do mundo ao meu redor.

Por isso, comecei a reduzir significativamente o tempo passado em ecrãs. Passei a fazer lanches mais demorados com a minha família, a usar mais tempo para estudar ou para ler livros nos tempos livres, passei a combinar mais saídas com os amigos... Passado algum tempo, já nem sentia falta das tecnologias!

Obviamente que ainda passo algum tempo em ecrãs, sobretudo porque tenho um blog. Se não fosse uma blogger, talvez passasse ainda menos tempo no computador, contudo não passo assim tanto tempo de maneira a que não consiga gerir na mesma todos os outros aspetos da minha vida. Aliás, eu beneficiei bastante desde que reduzi o meu tempo em ecrãs.


1. Eu tenho mais tempo: Antes, queixava-me muito de que não tinha tempo para nada. Contudo, aquilo que eu não sabia era que não estava a aproveitar o meu tempo da forma correta. Todos nós temos as mesmas 24 horas,  ninguém tem falta de tempo, temos é que saber estabelecer prioridades. Muitos de nós perdemos imenso tempo a ver televisão, nas redes sociais, no computador, etc... Se reduzirmos o tempo que passamos nessas tecnologias, notaremos logo que teremos muito mais tempo. Eu agora só vejo um pouco de televisão à noite, na hora do telejornal, e só vejo o que se passa nas redes sociais ou na hora do almoço ou à noite. Em tempo de férias, claro que aumento um pouco este tempo porém, em tempo de aulas, esta é a forma que eu tenho de gerir melhor o meu tempo.

2. Sou mais intencional: Tomar decisões como evitar as tecnologias na hora de estudo, na hora das refeições ou 30 minutos antes de ir para cama, são decisões que tomei de forma a ser mais intencional com o meu tempo. Ser intencional é saber quando é que podemos dar uma espreitadela nos nossos sites/blogs favoritos e quando é hora de trabalhar. Eu agora quase que só uso a Internet quando estou à procura de algo específico ou quando quero escrever no blog.

3. Estou mais concentrada: Quando estava sempre à volta das tecnologias, era muito mais distraída, mais preguiçosa e mais desconcentrada. No entanto, eu só percebi isso quando comecei a pôr o telemóvel em silêncio para estudar e quando me comecei a afastar mais do computador e da televisão. Aí, os meus níveis de produtividade dispararam significativamente. Agora, consigo fazer muitas mais coisas da minha lista de tarefas do que antes.

4. Estou a fazer mais coisas que importam: Tal como já referi acima, desde que diminuí o meu tempo em ecrãs, que consigo fazer muitas mais coisas da minha lista de tarefas. Além disso, consigo passar mais tempo com a minha família e amigos, consigo ler mais, passear mais, visitar mais lugares,... Enfim, consigo fazer uma grande variedade de coisas que não faria se tivesse sempre com os olhos "colados" em ecrãs.

5. Estou a enfrentar coisas em vez de evitá-las: Eu admito, no passado, muitas vezes via televisão ou estava na Internet, de forma a evitar coisas/tarefas que me assustavam. Se tinha uma matéria muito difícil para estudar, ia ver televisão durante o maior tempo possível de forma a evitá-la. Se tinha uma apresentação no dia a seguir, em vez de me mentalizar que era capaz, via um filme de forma stressada. Num mundo cheio de distrações, é muito fácil evitar as coisas que realmente interessam. Ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas agora sei que virar o meu foco para a televisão e as redes sociais não me vai ajudar a resolver os meus problemas. A forma mais eficaz de ultrapassar os problemas é pensar nestes, tomar decisões de formas racional e ser racional.


E vocês? Também limitam o vosso tempo em ecrãs? Que benefícios descobriram que essa mudança tinha?

3.3.17

7 razões que me levam a ficar em casa em vez de sair


Não me entendam mal, eu sou uma pessoa que gosta de sair com os amigos/familiares, de passear, de ir às compras, de ir a uma festa de vez em quando. Mas, por vezes, existem certas razões que me levam a ficar em casa em vez de sair, a maior parte das vezes nem são particularmente importantes, mas que ainda assim me fazem recusar saídas.


1. Está demasiado frio: Esta é uma das razões, que no inverno, me levam a recusar saídas, principalmente quando se tratam de saídas noturnas. Por muito que me saiba bem ir a um cafezinho à noite com as minhas amigas, se tiverem 3 graus lá fora, as probabilidades de eu recusar-me a sair são elevadas.

2. Os meus pais não me deixam sair: Como sabem, os meus pais são um pouco protetores e, embora confiem em mim e saibam que eu sou uma rapariga responsável, têm receio dos perigos que existem hoje em dia. Eles até costumam dizer " não temos medo daquilo que tu possas fazer, mas sim daquilo que te possam fazer a ti". Apesar de agora me darem mais liberdade do que antes, no que toca a saídas noturnas, os meus pais não acham muita piada e, frequentemente, não me deixam sair.

3. Teria que gastar demasiado dinheiro: Infelizmente, sair, principalmente sair à noite, é caro na maior parte das vezes. Muitos dos bares e discotecas exigem que paguemos uma entrada e, aqueles que não exigem, têm bebidas muito caras. O mesmo serve para certos restaurantes onde, frequentemente, se realizam muitas das festas e jantares de curso. Nem sempre há dinheiro disponível para sair, por vezes existem outras prioridades.

4. Não me apetece maquilhar: Eu sou daquelas pessoas que gosta de se maquilhar de manhã, e só não se maquilha com mais produtos porque estes são caros, e para não demorar mais tempo. Aquilo que me incomoda na maquilhagem não é o processo em si, mas sim o ter que removê-la ao final do dia. Isso sim, é que é uma chatice! Ter que usar toalhitas, remover tudo muito direitinho, e lavar a cara a seguir é um processo que me aborrece. Obviamente que isto não é uma razão que me impeça de sair a um almoço com as amigas, mas se tivermos a falar de um jantar mais formal ou de uma festa, já é capaz de me impedir.

5. Apetece-me passar o dia de pijama: Eu gosto muito de roupa, de ir às compras, e de fazer vários looks com as peças que tenho no meu roupeiro. Contudo, quando estou em casa o meu look é sempre um pijaminha quentinho e confortável. Mesmo nos dias em que estou todo o dia fora de casa, eu chego a casa e visto logo um pijama. Para mim, não faz sentido andar de outra maneira em casa, a não ser que tenha visitas. Todos nós temos aqueles dias em que não nos apetece sair do sofá nem largar o pijama, pelo que recusamos algumas saídas para termos o nosso dia de preguiça ( quem nunca?).

6. Tenho muito que estudar: Esta talvez seja, provavelmente, a razão mais forte que me leva a ficar em casa em vez de sair. Sempre fui uma rapariga que leva o trabalho escolar a sério, e sempre tive o lema " trabalhar agora, divertir-me depois". Quando estou perto de uma frequência e tenho muito que estudar, só saio se for uma saída de uma horinha, tipo ir tomar um café com uma amiga. Se for uma ida às compras ou uma ida ao cinema, já é bastante provável que eu fique em casa a estudar.

7. Apetece-me antes ver uma série: Sejamos sinceros, nem todas as saídas são divertidas e, por vezes, o que nos apetece mesmo é ficar em casa, no sofá, a fazer uma maratona da nossa série favorita. E isso não é errado, muito pelo contrário, todos nós temos direito a ter um tempinho para nós, de vez em quando, a fazer aquilo que gostamos.



E vocês? Que razões vos levam a ficar em casa em vez de sair?

22.2.17

Quantos menos temos, mais temos


Nunca me considerei uma pessoa demasiado apegada a bens materiais. Nunca fui demasiado materialista, nem nunca valorizei mais objetos do que pessoas. No entanto, tive a minha dose de acumular coisas. Olhando para trás, acumulei muitas coisas que agora considero desnecessárias, e comprei muitas coisas no passado que nem sequer precisava.

Quando era mais nova, se fizesse uma lista de todas as coisas que queria no Natal ou no meu aniversário, garanto-vos que seria uma lista mesmo enorme. Felizmente, nunca chegava a escrever tamanha lista, porque os meus pais diziam sempre para escolher três prendas e davam-me apenas uma ( uma regra que ainda hoje mantêm). Assim, eu ansiava sempre por estas datas especiais para adquirir os bens materiais que mais desejava.

No entanto, com o passar do tempo, apercebi-me que acumulei demasiados bens materiais, tantos que alguns nem cheguei a usar muito. Durante toda a minha vida, tinha adquirido todos aqueles bens a pensar que lhes iria dar algum uso, quando na verdade não passavam de desejos impulsivos. Claro que também comprei muitas coisas das quais me orgulhei e que ainda hoje uso, porém, quando era mais nova, acho que não tinha muita capacidade para distinguir aquilo que eu queria daquilo que eu realmente precisava.

Recentemente, apercebi-me que se agora fizesse uma lista de todas as coisas que quero no Natal ou no meu aniversário, essa lista já não seria enorme. Claro que a lista ainda inclui livros, viagens, e um telemóvel de x em x anos, quando o meu já não funciona como deve. Porém, apercebi-me que já tenho tudo o que preciso, até mais do que muitas pessoas e que, além disso, a minha felicidade não depende da quantidade de coisas que possuo.

Quando cresci e deixei de brincar com brinquedos, eu e a mãe doámos muito dos meus brinquedos e roupas. Passado alguns anos, doamos manuais escolares que já não precisava, muito embora o meu instinto inicial quisesse guardá-los para recordação.  Durante este tempo, também fui deitando algumas coisas fora, principalmente quando me mudei para um apartamento, por não haver espaço suficiente para tudo. Pensava que iria ficar triste por ter menos coisas mas, na verdade, fiquei mais feliz e livre.

A maior parte das pessoas acha que ter muitos bens materiais é sinónimo de felicidade. Porém, eu acho que é precisamente o contrário. Quanto mais bens materiais temos, mais presos estamos a estes, mais preocupados estamos ( porque muitas coisas significa manutenções, seguros,...), mais coisas para limpar,... E acho que isto tudo nos torna mais infelizes.

A partir do momento em que temos capacidade para perceber que a nossa felicidade não depende de objetos, em que nos libertamos destes e adquirimos apenas aquilo que realmente precisamos, ganhamos mais. Ganhamos mais descontração, mais tempo para aquelas pessoas que gostamos, ganhamos uma nova perspetiva sobre aquilo que é realmente importante.

Quanto menos temos, mais temos. Para mim, a riqueza de uma pessoa não se mede pela quantidade dos seus bens materiais, mas pela sua inteligência, pelas suas experiências, pelas suas amizades.

De momento, as únicas coisas que quero acumular são experiências. Acho que isso é que me enriquece mais do que qualquer bem que eu possa ter.

15.2.17

Como aproveitar melhor um roupeiro pequeno


Ter um roupeiro pequeno parece um pesadelo: quando o compramos, parece que não vai caber lá nada e que nunca mais nos vamos vestir como deve ser! O meu roupeiro não é sim tão pequeno, mas tive um momento de pânico assim quando o vi.

É possível ter um roupeiro pequeno sem sacrificar o estilo, basta saber aproveitá-lo corretamente. Há muitas maneiras de criar mais espaço neste e de organizá-lo melhor, e é mesmo disso que vou falar hoje.


1. Remove a roupa que já não te serve e/ou está estragada: Roupas como estas estão a ocupar espaço desnecessariamente no teu roupeiro. Se as peças não estiverem estragadas, doa a alguém que precise.

2. Removes todas as roupas que já não usas: Todos nós temos aquele vestido que só compramos para aquela ocasião especial e que não usamos mais. Ou uma camisola que compramos por impulso, e agora nem a usamos, porque a achamos feia demais. Qualquer que seja o motivo pelo qual não usas essas peças de roupa, o importante é que te livres delas para libertares espaço. Mais uma vez, se as peças estiverem em condições, doa-as.

3. Guarda as peças que não são desta estação: Uma das coisas que eu e a minha mãe temos por hábito fazer cá em casa é guardar roupa que não estamos a usar na presente estação. Se, por exemplo, estamos no verão, guardamos num roupeiro à parte todos os casacos e camisolas de lã do inverno. No início do inverno, vamos a esse roupeiro buscar as peças da estação e guardamos lá as de verão. Um processo simples que liberta imenso espaço nos nossos roupeiros.

4. Prefere a qualidade em vez da quantidade: Todos nós temos a tentação de comprar peças baratas e/ou em saldos, mas na maior parte das vezes, tirando uma ou duas peças baratos que por acaso saíram boas, valerá mesmo a pena? À exceção de camisolas ou vestidos mais fresquinhos, na maioria das vezes, prefiro investir em peças caras, mas que sei que me duraram anos como, por exemplo, umas boas calças de ganga, um bom casaco de inverno, ou camisolas de lá. Comprar poucos artigos de qualidade dará-te mais espaço, mas sem sacrificar o teu conforto ou estilo.

5. Adiciona prateleiras ou gavetas para acessórios: Poderás encontrar facilmente gavetas ou prateleiras no IKEA, que te irão dar mais espaço para roupa, sapatos e bijuteria, sem teres que gastar muito dinheiro.

6. Sê mais racional nas próximas compras: Antes de comprar algo novo, pensa se precisas mesmo dessa peça de roupa, se a irás usar, e se tens algo que conjugue com esta.

7. Relembra-te que com uma mesma peça de roupa podes criar vários looks : Frequentemente, temos a sensação de que não temos nada no roupeiro ( isto acontece principalmente nas mulheres). Porém, muitas vezes, temos essa sensação porque estamos a ver cada peça de roupa como um look diário, e não estamos a visualizar a quantidade de combinações que podemos fazer com apenas uma peça. Por exemplo, usar umas calças verdes em vez de ganga com uma camisa branca pode mudar o visual todo.


E vocês? Têm um roupeiro pequeno? Quais são os truques que usam para maximizar o espaço deste?

8.2.17

Porque não devemos eliminar o glúten da nossa alimentação


Nos dias de hoje, perder peso e fazer dietas está cada vez mais na moda.  Dietas Detox, sem hidratos de carbono, dieta vegetariana são apenas alguns exemplos de dietas a que as pessoas recorrem para perder peso. É muito bom trabalharmos para termos uma vida mais saudável mas, infelizmente, acho que esta moda já se está a tornar uma obsessão, que pode ser até prejudicial para muitas pessoas.

Uma das das grandes modas a que as pessoas estão a aderir são aos alimentos sem glúten. O glúten é uma proteína que se encontra principalmente em alimentos como pão, cereais, arroz, etc. Muitos acreditam que, ao removerem esta proteína da sua alimentação, obterão o peso que querem e uma barriga mais lisa.

Graças a esta tendência com cada vez mais dimensão, são muitos os supermercados que já disponibilizam os mais variados produtos sem glúten, como bolachas, arroz, cereais, pão, até gomas,...

O glúten é uma preocupação para quem é celíaco, uma doença auto-imune, que estima-se que afeta 1 a 3% dos portugueses. Para estes doentes, a proteína desencadeia uma reação inflamatória no corpo, podendo causar complicações gastrointestinais, como sensação de enfartamento e diarreia. É uma doença muito complicada, que limita muito a alimentação dessas pessoas, mas penso que hoje em dia seja um pouco mais fácil para elas, com a variedade de produtos sem glúten que já é possível comprar.

No entanto, será que a alimentação sem glúten beneficia pessoas que não sofram desta doença? Se me fizessem esta pergunta há uns tempos atrás eu diria que não, que quem faz isto estaria a privar-se, mas que não iria ter muitas complicações de saúde. No entanto, recentemente a minha prima, que é nutricionista, referiu que sim, é bastante prejudicial, e eu fiquei bastante surpresa com a resposta. Segundo o que ela me explicou, as enzimas de digestão do glúten são criadas por estimulação. Isto significa que, se não consumirmos glúten, essas enzimas não serão criadas, logo o nosso corpo vai se desabituar à proteína. Assim, quando formos, por exemplo, a uma festa de aniversário, e comermos bolo, o nosso corpo poderá reagir muito mal.

Portanto, a não ser que sofram de doença celíaca, não é aconselhável que larguem o glúten. Existem muitas formas de perderem peso e serem mais saudáveis ( como já falei aqui), pelo que não há necessidade de prejudicarem a vossa saúde por uns quilinhos a menos.


E vocês ? Sabiam deste facto?

2.2.17

Como o stress te pode fazer ganhar peso


Todos nós temos alguma noção dos efeitos devastadores que o stress pode ter no nosso organismo. Causa-nos insónias, deixa-nos maldispostos, pode causar-nos dores de cabeça, depressão... Mas, para além destes sintomas nada agradáveis, também pode fazer-nos ganhar peso.  Todos os nossos esforços de perder/manter peso podem ir por água abaixo se não soubermos acalmar-nos e não evitarmos que as seguintes coisas aconteçam.


1. Comer por causa de fome emocional: Muitas vezes nós não temos verdadeiramente fome, mas estamos tão stressados e/ou chateados com algo, que temos aquilo a que muitas especialistas chamam de fome emocional, que é ter necessidade de comer para combater emoções negativas. Quantas vezes já tivemos stressados com um teste, por exemplo, e fomos ao McDonalds fazer uma pausa, e comer todos os fritos e porcarias que lá havia? Embora isso saiba bem na hora, não será bom, a longo prazo, para a nossa saúde, sobretudo se for algo que façamos frequentemente. Por isso, se achas que estás com fome e estás muita stressada, bebe um copo de água, faz uma pausa e faz algo que te dê prazer. Se isto não resultar, come um snack saudável, como fruta ou umas tortilhas de milho.

2. Esqueceres-te de comer: Muitas pessoas muito stressadas e atarefadas dizem frequentemente " não tenho tempo para comer, tenho muito que fazer". Pode parecer que estão a perder calorias ao comer menos mas, na verdade, estas pessoas, ao final do dia, têm mais fome, e têm tendência a comer mais ao jantar e a petiscar mais, o que acaba por fazê-las engordar. Quando não tens muito tempo para comer, tenta ter sempre um ou dois pacotes de bolachas contigo, para não saltar lanches.

3. Não fazer exercício físico: Quando estamos muito stressados e um mil e uma coisas para fazer, a última coisa que nos apetece é fazer exercício físico, a atividade que elminaria grande parte do stress. Faltar a um ou dois treinos, de vez em quando, não tem mal, mas se avanças treinas frequentemente, é provável que comeces a ganhar peso.

4. Secreções de hormonas que te fazem engordar: Quando estamos stressados, libertamos muito cortisol, uma hormona que contribuí para ganhar peso. Além disso, o nosso oganismo também liberta grelina, uma hormona responsável pelo ganho de apetite.

5. Fazer más escolhas alimentares: É mais difícil tomar qualquer tipo de decisões quando estamos nervosos, sobretudo decisões alimentares. Quando damos conta, estamos na secção de bolachas do supermercado, em vez de estar na secção dos legumes ou fruta! Por isso, certifica-te que tens refeições saudáveis preparadas para as alturas em que tiveres mais stressado/a, para evitares de fazer más escolhas.


28.1.17

5 maneiras de obter cafeína se não gostas de café


Grande parte das pessoas hoje em dia tem uma relação viciada e quase abusiva com o café. Muitas pessoas pensam que a única maneira de obter energia é através desta bebida, o que é mentira, porque existem muitas outras bebidas e alimentos que também contêm cafeína.

Só costumo tomar um café por dia, à hora do almoço ( apesar de, às vezes, desejar tomar mais, porque é uma bebida que adoro!), pelo que, em épocas de muito trabalho ou muito estudo, recorro a outras fontes de energia.

Por isso, se não gostas de café, mas precisas de energia, ou não queres estar sempre dependente destas bebidas, aqui tens umas boas alternativas.



1. Chás: Nem todos os chás têm função calmante, na verdade existem muitos com função estimulante. Chás como chá preto ou chá verde contêm cafeína, e dão tanta ou mais energia do que beber uma chávena de café.

2. Coca-Cola: Não é uma fonte muito saudável de cafeína mas, se por exemplo, tiveres muito que estudar ou trabalhar num dia, ajuda imenso. Se não quiseres consumir tanto açúcar, opta pela Coca-Cola Zero.

3.Chocolate: O chocolate dá energia, e não é por causa do açúcar. Apesar de ser em pequenas quantidades, o chocolate contém café, e quanto mais negro for, mais contêm. Por isso, se precisares de um boost de energia, um ou dois quadrados de chocolate preto são uma excelente opção.

4. Barras e bolachas de chocolate: Basicamente, tudo o que contenha chocolate na sua composição terá sempre uma percentagem de cafeína ( por mais pequena que seja).

5.Guaraná: O Guaraná é uma planta originária do Brasil que tem imensos benefícios para a tua energia, humor e capacidades cognitivas. Penso que aqui em Portugal podes encontrá-la em lojas de produtos naturais, em forma de bebida, chá, ou comprimidos.

( Não sugeri bebidas energéticas porque não sou a favor disso, uma vez que prejudicam gravemente a nossa saúde.)

                     Truques para ter mais energia
                    

E vocês? Quais são as alternativas que utilizam para o café?

21.1.17

5 problemas que enfrentas após perder peso


Até ao meu Secundário, sempre fui uma pessoa muito magra, com um metabolismo invejável que me permitia comer de tudo sem engordar um único grama. Contudo, no meu 12º ano, a sorte inverteu-se e, quando dei conta, tinha engordado 5 quilos, o que para muitos não é nada, mas para mim foi algo que teve grande impacto, porque vi na balança o número mais elevado que já alguma vez tinha visto em mim. Após o choque inicial, pedi ajuda à minha prima ( na altura estudante de nutrição, agora já é nutricionista), que me fez uma dieta adequada às minhas necessidades ( e em que eu não passasse fome e pudesse comer doces na mesma, de vez em quando) e perdi peso de maneira bem sucedida. Desde então, apesar de algumas pequenas oscilações ( como é normal), mantive-me no meu peso ideal e, principalmente, mantive a minha dieta e um estilo de vida saudável.

Apesar de não ser nenhuma especialista em perder peso ( porque perder 5 quilos não é nada, comparado com pessoas que perderam 20 ou 30 quilos), enfrentei alguns problemas nos meses a seguir à minha perda de peso, alguns dos quais ainda enfrento. Na verdade, quer tenhas perdido 2 quilos ou 20 quilos, certamente que enfrentarás alguns destes problemas que vou falar a seguir.


1. Continuar a comer de forma saudável: Quando querias perder peso, sabias que a melhor maneira de o fazeres era através de uma alimentação saudável, por isso acabavas por estar muito mais motivado/a para isso. No entanto, mal atinges o teu peso ideal, descobres que é bastante difícil continuar a fazer uma alimentação direitinha sem teres aquele objetivo de consumires poucas calorias para perder peso. De vez em quando, vais ter uma "recaída" e abusar nas gorduras e doces. São desejos normais mas que, se não controlados, podes voltar a ter que perder peso e depois a comer mal novamente, e entras num ciclo vicioso que nunca mais acaba. Tudo isto pode ser evitado se te comprometeres agora a seguir o teu plano alimentar, e cometer erros muito de vez em quando ( sim, porque todos nós temos direito a gulosices de vez em quando).

2. Começar a faltar a treinos: Lá porque atingiste o teu objetivo de peso, não quer dizer que agora possas abandonar o exercício físico e voltar às tardes no sofá. Deves continuar a fazer exercício para manteres o teu peso e, principalmente, te manteres saudável. Portanto, não avances treinos! Avançar treinos não só faz com que ganhes todo o peso perdido, como também posteriormente com que te sintas mais em baixo e culpada.

3. Tentações em todo o lado: Jantares de família, almoços/jantares com os amigos, festas de aniversário, jantares de emprego,... Parece que existem tentações em todo o lado!  De vez em quando, podes e deves até comer aquilo que te apetece, sem olhar a calorias, porém se quiseres manter o teu peso deves resistir às tentações e lembrar-te que tens objetivos maiores do que um almoço calórico. Portanto, na maior parte das vezes, tenta optar pela opção mais saudável dos restaurantes, leva o teu almoço para o trabalho, e recusa mais comida nos jantares de família.

4. Olhar para fotografias antigas e ficar horrorizado/a ou com nojo: Depois de todos os elogios que recebes e a tua fase inicial de alegria extrema, começas a pensar no passado e no que vias ao espelho anteriormente. E como se estes pensamentos negativos já não bastassem, vais ver fotos do passado, do teu "eu" com mais uns quilos. E ficas horrorizado/a e com nojo de ti próprio/a, por já te teres permitido pesar tanto!  Muitas vezes, tu nem sequer tinhas assim tantos quilos, mas a tua mente tem tendência a exagerar, o que faz com que te sintas horrível. Mas não há nenhuma razão para te sentires horrível. Afinal, já atingiste o teu peso ideal! Por isso, para de te preocupar com o passado, e aproveita o presente.

5. Manteres um estilo de vida saudável: Manter um estilo de vida saudável após perder peso não é tão fácil como parece. A maior parte das pessoas pensa que, depois de perder todo aquele peso, será tudo mais fácil. A verdade, é que ter um estilo de vida saudável exige que faças escolhas todos os dias, que penses sempre na opção mais saudável dos restaurantes, a forma mais barata e prática de cozinhar refeições saudáveis em casa, gerir o tempo para fazer exercício físico,... É preciso muita força de vontade, motivação e criatividade para manter um estilo de vida saudável.


E vocês? Já tiveram que passar pelo processo de perder peso? Quais foram os problemas que enfrentaram após perder peso?

Lê também: 7 pensamentos que estão a sabotar a tua perda de peso.

9.1.17

7 pensamentos que estão a sabotar a tua perda de peso


A nossa mente pode ser o nosso maior inimigo, principalmente quando a questão se trata de perder peso. Se não controlares os teus pensamentos, estes irão deitar-te abaixo, desanimar-te e, sobretudo, impedir que os teus esforços para seres mais saudável recompensem.

Estes são os pensamentos mais comuns que impedem as pessoas de perder peso.


1. Já falhei demasiadas vezes: Estes é um dos pensamentos que mais destrói os objetivos de peso das pessoas. Já tentaste perder peso várias vezes, e falhaste em todas. Por isso, "é muito provável que me aconteça o mesmo outra vez" pensas tu. Este tipo de pensamento negativo é o primeiro passo para, precisamente, falhares outra vez. Escolhe pensar antes que cada dia é uma nova oportunidade para fazeres mais e melhor.

2. Um doce não me irá fazer mal: Este é o pensamento de grande parte das pessoas quando estão em dieta. De facto, não é um doce que te irá fazer engordar, mas o facto de pensares assim continuamente e de ser sempre mais um doce é que te irá impedir de perder peso. Um doce de vez em quando não faz mal, mas se não consegues resistir de todo aos doces, e depois de um, vão sempre mais dois ou três, o melhor é não comer de todo.

3. Não me devia estar a privar: Quantas vezes já tiveste este pensamento, quando estavas num restaurante ou grande jantar, e toda a gente estava a comer sobremesa menos tu? Obviamente que estás a perder alguns prazeres da vida, comida boa, porém, não podes dizer que te estás a privar de algo. Privar significa " falta de satisfação de alguma necessidade" e, sejamos sinceros, uma fatia de bolo de chocolate não é propriamente uma necessidade, é uma gulosice.

4. Começo amanhã: Este é o pensamento mais famoso de sempre. Todos nós temos uma tendência natural para deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, mas é algo que temos que contrariar, e que exige força de vontade. Não é preciso começar a dieta no primeiro dia do mês ou no primeiro dia da semana, qualquer dia ou hora é bom para começar a mudar a nossa vida para melhor.

5. Já estraguei tudo hoje: Lá porque comeste um almoço muito calórico ou lanchaste três fatias de bolo, não quer dizer que tenhas que dar tudo como perdido, desistir e continuar a comer comida calórica. Sim, podias começar a comer bem outra vez amanhã, mas também podes começar hoje a compensar.

6. Não tenho tempo para isto: Todos nós nos queixamos de falta de tempo, que " o dia só têm 24 horas, não há tempo para tudo", mas será que estamos mesmo a gerir esse tempo como deve ser? Secalhar, em vez de fazer exercício, passamos esse tempo a ver televisão. A verdade é que o dia nunca terá mais que 24 horas, somos nós que temos que criar tempo para atingir os nossos objetivos.

7. Perder peso é muito caro: Sim, é verdade. Comer uma pizza é muito mais barato do que ir ao supermercado comprar produtos frescos, legumes e fruta, mas se não cuidares agora da tua saúde, a longo prazo vais gastar muito mais dinheiro em médicos e medicamentos, por não teres cuidado bem de ti.


E vocês? Quais é que acham que são os pensamentos que impedem as pessoas de perder peso?

12.12.16

5 coisas espetaculares que acontecem quando deixas de beber álcool


Como já devem ter percebido neste , neste e neste post, não sou muito fã de álcool, não gosto e nem sequer sou muito apologista do seu consumo. Sinceramente, é uma hábito que não me desperta o interesse, e que tem demasiadas consequências a curto e longo prazo que fazem com que eu prefira estar distanciada de álcool o mais possível.

O álcool é um hábito que está muito enraízado na nossa cultura, é muito fácil recorrer a este para descontrair e nos divertirmos um pouco. Mas valerá mesmo a pena? Quando deixamos de beber álcool, acontecem coisas mesmo espetaculares, não só ao nosso corpo, como também à nossa qualidade de vida.


1. Dormes melhor: Como já disse no post que fiz sobre mitos do sono,  aquela ideia de que beber um copo de vinho antes de ir para a cama nos ajuda a dormir melhor é mentira. Na verdade, pode parecer que ficas mais relaxado/a e até pode fazer com que adormeças mais depressa, mas em termos de qualidade de sono, dormes pouco. Então se és uma daquelas pessoas que abusa no álcool, a tua qualidade de sono está mesmo comprometida. Se deixares de beber álcool, terás um sono mais profundo e mais reparador.

2. Menos desejos de comida: Não é por acaso que existem barraquinhas com cachorros quentes e kehabs nos recintos da Receção ao Caloiro e Queima das Fitas. Beber álcool dá fome, porque este aumenta os nossos sentidos e, consequentemente, os nossos desejos, desejos que normalmente controlaríamos se conseguíssemos pensar direito.

3. Perdes peso: Se és uma daquelas pessoas que bebe álcool ocasionalmente, é pouco provável que afete o teu peso, mas se tens por hábito beber diariamente ou nem que seja beber uma vez por semana, quando sais à noite, é bastante provável que consumas mais calorias do que aquilo que seria o ideal. Sabias que apenas um shot de vodka tem 97 calorias? Pois, imagina o resto. Além disso, como já disse no ponto 2, o álcool dá-te mais desejos de comida e, se não souberes resistir a esses desejos, obviamente que engordas. Se deixares de beber álcool e não fizeres mais nenhuma mudança na tua alimentação, vais ver que emagreces logo.

4. Pele visivelmente mais bonita: Beber álcool deixa a tua pele muito seca e desidratada ( das poucas vezes que bebi álcool, bebi pouco, e ainda assim fiquei com os lábios muito secos no dia a seguir). O álcool é um diurético que faz com que vás muitas vezes à casa de banho, logo perdes muita água e ficas bastante desidratado/a, e isso reflete-se na pele. Se deixares de beber, logo ao fim de alguns dias a tua pele fica visivelmente mais saudável, mais hidratada e mais bonita.

5. Vais ter mais dinheiro: A não ser que estejas na universidade e consigas fazer chantagem com os teus colegas que estão a vender cervejas numa barraquinha ( beijando-os ou outras coisas, sei lá, esta gente faz tanto por um fino...), beber é um hábito caro. Cerveja e vinho até são baratos, mas a longo prazo significam muito dinheiro perdido. Bebidas brancas, essas é que são mesmo caras! Faz as contas ao dinheiro que gastas em álcool e pensa em todas as coisas que poderias fazer com esse dinheiro em vez de beber. É, sem dúvida, uma boa motivação para o deixares de fazer. Dinheiro nos dias de hoje é algo que faz muita falta.

9.12.16

5 maneiras de evitar ganhar peso em dezembro


Dezembro é sinónimo de época natalícia e de festas. Com tantos jantares de natal, saídas à noite, festas, ceia e almoço de natal, Ano Novo, é muito difícil resistir a tanta comida boa e manter a nossa dieta e plano de exercício físico. Frequentemente, muitas pessoas ganham 5 ou mais quilos durante a época festiva.

Portanto, a pergunta de muita gente é: Como apreciar esta época tão bonita sem ver os números da balança a subir catastroficamente? Hoje decidi dar-vos umas dicas parar evitar ganhar peso. Muito provavelmente, algumas pessoas ganharão sempre um quilinho, mas ao menos evitam que os números da balança subam exponencialmente, e conseguem continuar a caber nas vossas calças de ganga.


1. Come um pouco de tudo: Queres consumir poucas calorias, mas ao mesmo tempo "devorar" tudo o quanto é bom? O segredo está em comer um pouco de tudo. Consume o que quiseres, mas em porções pequenas. Isto significa comer uma rabanada, um pouco de aletria, um bombom ali e um chocolate dali... Moderação é a palavra que deve reinar nas festas e jantares a que forea, incluindo no jantar de véspera de Natal.

2. Mantêm o teu plano de exercício físico (ou intensifica-o): Lá porque a época convida a descanso e dias passados em família a ver um filme no sofá, não quer dizer que tenhas que fazer isso o tempo todo! É muito importante que não abandones a tua rotina de exercício físico. O ideal até seria aumentar a frequência e intensidade dos exercícios, uma vez que, neste mês, tens mais tendência a consumir mais calorias do que aquelas que realmente necessitas.

3. Não abuses no álcool: Se tens por hábito beber muito durante esta época festiva, talvez seja melhor pensares duas vezes. O álcool tem muitas calorias "escondidas" pelo que deves limitar o seu consumo. Além disso, não precisas de beber muito para te divertires.

4. Desvia a tua atenção da comida: Numa festa, por exemplo, em vez de estares sempre a ir atrás da comida, desvia a tua atenção e conversa com as pessoas. Ao longo deste mês, não te concentres apenas nas gulosices. Concentra-te nas decorações de natal, nas compras, nas pessoas...

5. Diz "não" apenas: Durante esta época, vais ter sempre rodeado/a de amigos e familiares que vão querer-te deitar sempre mais comida no prato, mas simplesmente recusa educadamente. Dizer " estou a fazer uma pausa" dirá à tua família e amigos que tu não irás comer mais à partida, e permite-te aperceberes-te que estás cheio/a.


E vocês? Quais são os vossos truques para evitar ganhos de peso durante este mês?

Ler também: Truques simples para te manteres saudável.

23.11.16

10 coisas fáceis que todos nós nos sentimos orgulhosos de fazer


Em época de trabalho, pode ser bastante difícil e até avassalador ter que lidar com tantas tarefas e responsabilidades. Tanto que, às vezes, conseguir fazer as mais simples tarefas do dia a dia já é motivo de festejo. Não consegui entregar aquele relatório a tempo, mas ao menos saí da cama, já é uma grande conquista, não é?


1. Acordar a tempo da tua aula das 8 horas: Sim, porque sair da cama antes do nascer do sol pode ser um grande desafio.

2. Levar lanche de casa em vez de comprar no bar da escola/faculdade: E poupares uns eurinhos extra no final do mês.

3. Pôr/tirar a louça da máquina: Pelos menos uma vez na vida não acumulas loiça na mesa ahahah.

4. Usar a tua agenda em vez de a deixar esquecida num canto: E fazer com que ela realmente seja usada o ano todo.

5. Fazer a cama de manhã: Porque, na maior parte dos dias, ou não tens tempo ou preferes gastar esse tempo noutras coisas.

6. Só comer fora uma vez por semana: Porque é difícil resistir quando tens o McDonalds, o Burguer King e um restaurante italiano à tua beira.

7. Sair com os amigos em vez de ficar em casa a ver filmes: Pela primeira vez na vida sais a uma sexta-fera à noite e és uma pessoa sociável.

8. Estudar uma hora seguida sem procrastinar: Porque ler 2739028374 páginas de matéria pode ser bastante aborrecido. Ainda por cima, é fácil cair na tentação quando tens o telemóvel, o PC e a televisão tão próximas de ti.

9. Ir para a cama a uma hora razoável: Porque é muito mais fácil ver mais um episódio da tua séria favorita.

10. Ter sobrevivido a mais um dia: Porque, às vezes, o facto de apenas existirmos já é muito cansativo.


E vocês? Já se sentiram orgulhosos de fazer alguma destas coisas?

22.11.16

10 citações que te vão inspirar a ter uma alimentação saudável


Hoje em dia, não faltam livros e dicas nos meios de comunicação sobre como ter uma alimentação saudável ( eu própria já escrevi um post sobre isto). É certo que, por vezes, a alimentação saudável é mais cara mas, com um pouco de "ginástica" no orçamento e compras inteligentes no supermercado, é possível comer de forma saudável e sem gastar muito dinheiro. 

Porém, muitas vezes o que falta mesmo é uma dose de motivação. Por isso, se queres perder peso, ou simplesmente queres começar a comer de forma mais saudável, estas 10 citações vão dar-te uma motivação extra  para atingires os teus objetivos.


1. "Nós somos o que comemos".

2." Faz dos alimentos o teu tratamento".

3. " Uma maçã por dia mantêm o doutor longe" ( Soa melhor em inglês " An apple a day keeps the doctor away").

4. " Se o problema não é a fome, então a comida não é a solução".

5. " Devemos comer para viver, não viver para comer" (Cicero).

6. " A nossa saúde parece sempre mais valiosa depois de a perdermos".

7. " Cuida do teu corpo. É o único sítio onde viverás" (Jim Rohn).

8. " A comida que comes pode ser a forma mais segura e poderosa de medicina ou a forma mais lenta de veneno" (Ann Wigmore).

9. " Não comas nada que a tua avó não considerasse comida".

10. "Comer é uma necessidade, mas comer de forma inteligente é uma arte".


Quais são as vossas citações preferidas?

4.10.16

10 benefícios de passar tempo sozinho/a


Há uns tempos atrás, falei da importância de termos um lugar calmo onde nos refugiar ( podem ler esse post aqui) , e decidi falar disto mais aprofundamente, porque considero um tema muito importante.

No mundo em que as pessoas valorizam cada vez mais o estar ocupado e a agitação, em que vivemos num ritmo de vida cada vez mais stressante, muitas pessoas vivem sempre a fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo, e desvalorizam a importância de passarem tempo sozinhas. E, na minha opinião, acho que passar tempo sozinho/a é algo que não deve ser desvalorizado, é muito importante para a nossa saúde física e mental, e para outros tantos aspetos da nossa vida que vou referir a seguir.



1. Uma oportunidade para relaxares: Num mundo em que a maioria de nós vive num ritmo cada vez mais agitado, com mais stress, com tanta coisa para fazer em tão pouco tempo e com tantos estímulos a virem de todos os lados, é fácil ficarmos exaustos ou termos mesmo um esgotamento. Por isso, de vez em quando, reserva um tempinho sozinho/a para relaxares, num sítio sossegado, a ler um livro, ver um filme ou pintar as unhas, por exemplo. É importante que não estejas acompanhado/a, porque a tua mente precisa de descansar do barulho e da agitação para recuperar energias, e não obténs isso se tiveres sempre rodeado/a de pessoas.

2. Consegues pensar mais claramente: Não é ao acaso que durante toda a nossa vida escolar ouvimos professores a dizer-nos para escolhermos sítios sossegados e sem distrações para estudarmos. Embora existam pessoas que, de facto, consigam estudar no meio de barulho, a maioria de nós não consegue estudar nem passar claramente em sítios cheios de barulho e confusão. Por isso, a melhor maneira de pensares claramente e tomares melhores decisões ou trabalhares melhor é quando estás sozinho/a, num sítio sem barulho e sem distrações.

3. Encoraja a autonomia e independência: Ao contrário daquilo que muitos pensam, absorver as ideias e pensamentos das pessoas com quem convivemos não significa necessariamente sermos demasiado influenciáveis, é algo que é normal acontecer. Quando partilhamos as mesmas rotinas com certas pessoas é normal, passado algum tempo, começarmos a adotar alguns dos seus pensamentos e até comportamentos. É bom conviver com pessoas diferentes e estar aberto a novas ideias e formas de pensar, mas existem momentos e lugares certos para isso. Por vezes, é essencial passarmos algum tempo sozinhos para perceber quais são os nossos verdadeiros pensamentos ( está um pouco relacionado com o que falei no ponto anterior), valores e crenças. Além disso, passar tempo sozinho/a força-te a ser mais autónomo e até independente, uma vez que, não tendo pessoas ao teu lado que te ajudem, tens que ser tu a tomar decisões e a fazer as coisas, e isso acaba por ser muito benéfico, porque te dá uma sensação de força.

4. Descobrir os teus verdadeiros sentimentos: Hoje em dia, a nossa vida está em constante mudança. Temos sempre mil e uma coisas a acontecer ao mesmo tempo, vivemos situações stressantes, andamos ocupados e, por vezes, no meio disto tudo, empurramos os sentimentos para uma "gavetinha" bem no fundo. Quando estás sozinho/a e sem nada para fazer, é quase impossível fugir a esses sentimento. Ainda bem que é assim, porque é bom confrontá-los e perceber quais os nossos verdadeiros sentimentos em relação a algo ou alguém.

5. Descobrir soluções para os teus problemas: Este ponto também está relacionado com os pontos anteriores. Conseguindo pensar mais claramente e sabendo os teus verdadeiros sentimentos, é mais fácil solucionar determinado problema ( obviamente que existem problemas mais complexos que outros, mas nenhum se revolve se não refletires sobre estes).

6. Rever planos e objetivos: Os planos e objetivos podem mudar de mês a mês, de semana a semana ou até todos os dias. Por isso, de tempos a tempos, deves rever os teus planos e objetivos, ver se mudaram, ver se a tua estratégia para os atingir está a resultar e, caso não esteja, mudá-la, ... Se não fizeres isto de vez em quando, é muito fácil perderes o progresso dos teus planos e objetivos e, consequentemente, não os atingires.

7. Estimula a criatividade: Passar tempo sozinho/a, sem pessoas à volta, faz com que fiques só com os teus pensamentos e, nestas alturas, grandes ideias podem surgir. Passar tempo na nossa própria companhia  estimula a nossa criatividade, e pode ser muito bom para certas atividades como escrever, escrever num blog, pintar, desenhar ou escrever músicas.

8. Faz com que valorizes mais as tuas relações: Por muito que gostes da tua família, namorado/a ou amigos, se passares demasiado tempo com eles, vais começar a chatear-te muito com eles sem nenhuma razão aparente, a vossa comunicação vai enfraquecer, e podes mesmo até sentir-te incomodado/a com a presença deles. Se, ocasionalmente, te afastares deles e estiveres um pouco sozinho/a, vais permitir-te a ti próprio/a ter saudades deles, e vais ver que vais valorizar muito mais essas relações.

9. É a melhor maneira de te conheceres a ti próprio/a: Por vezes, estamos constantemente rodeados de pessoas, sempre a tentar fazer planos que agradem a toda a gente, que já nem sabemos o que é que nós próprios gostamos e gostaríamos de fazer. Por esta razão,  é importante que existam dias exclusivamente dedicados a ti, em que penses " O que gostaria de fazer hoje? Qual é a atividade que quero mesmo fazer, que já não faço há tanto tempo? Que comida já tenho saudades de comer?" Pode parecer um pouco egocêntrico, mas é realmente importante conhecermo-nos a nós mesmos, e a melhor forma de fazer isso é termos dias reservados só para nós mesmos. As pessoas que se conhecem a si mesmas são muito mais confiantes do que aquelas que não fazem ideia de quem são.

10. Pode ser muito divertido: Para algumas pessoas, passar tempo sozinho/a pode parecer muito aborrecido ou até mesmo assustador, porque têm a ideia pré-concebida de que só é possível divertirem-se se tiverem na companhia de outras pessoas. Porém, é mesmo possível divertirmo-nos sozinhos, temos é que saber aproveitar esse tempo da melhor maneira, e preenchê-lo com a atividades que adoremos.


E vocês? Costumam passar tempo sozinhos?