"". Life of Cherry: coisas !-- Javascript Resumo Automático de Postagens-->
Mostrar mensagens com a etiqueta coisas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta coisas. Mostrar todas as mensagens

7.6.17

10 coisas que os miúdos hoje em dia tomam por garantido


É impressionante como em apenas 10 anos muita coisas mudou. A minha infância em nada se compara à infância das crianças de agora. Grande parte destas mudanças foram causadas pelo avanço da tecnologia.

Ao escrever este post, senti-me velha muitas vezes, porque dei por mim a escrever coisas como " no meu tempo..." e a pensar no quão diferente as coisas são agora. Todos os miúdos ( quando falo em miúdos, refiro-me tanto a crianças como adolescentes) atualmente têm os seus problemas e dificuldades, mas tomam muitas coisas por garantido que, há apenas uns anos atrás, eram um pouco mais difíceis.


1. Entretenimento constante: As crianças de hoje em dia parecem que, se não estiverem a receber estímulos e atenção constantemente, ficam facilmente aborrecidas. Têm que ter sempre algum brinquedo na mão, algum videojogo, ipad ou televisão. No meu tempo ( que foi há cerca de 10 anos), quando não tínhamos nenhum brinquedo, televisão ou videojogo à mão, acabávamos sempre por inventar alguma coisa para fazer. Uma vez, eu e a minha prima construímos uma casa de bonecas a partir de livros. Noutra vez, fomos para o jardim fazer construções na terra. Atualmente, há tanta preocupação para manter as crianças entretidas que é deixado pouco espaço para a imaginação.

2. Novas roupas: Hoje em dia, a roupa é acessível a qualquer um. Existem marcas caras, obviamente, mas também existem inúmeras lojas que têm roupa muito barata. Quando eu era criança, até aos meus 6 anos, a roupa de criança era extremamente cara, pelo que muita das peças de roupa que eu tinha já tinham sido usadas previamente pela minha prima. Claro que também tinha roupa comprada exclusivamente para mim, mas não tanta como as crianças têm hoje em dia.

3. 120 canais ou mais na televisão: Eu ainda sou do tempo em que a maior parte das pessoas só tinha 4 canais na televisão ( RTP1, RTP2, SIC e TVI). Dá para acreditar como é que nos conseguíamos entreter com tão pouca escolha? Só quando eu tinha 8 anos é que comecei a ter acesso a mais canais, mas ainda assim não tantos como hoje. Hoje em dia, qualquer pessoa tem uma box com, no mínimo uns 50 canais, ou seja, têm muita escolha. Os miúdos hoje em dia não sabem o que é ter que acordar às 6 h da manhã para ver desenhos animados porque, atualmente, já existem canais próprios para crianças que passam desenhos animados 24 horas.

4. Internet rápida: Eu ainda me lembro de quando uma página da Internet demorava 10 minutos a carregar. Isso agora seria absurdo, é difícil acreditar que em tempos já foi assim.

5. Wi-Fi: Nos dias de hoje, é possível aceder à Internet em qualquer lado, muitas vezes até de graça ( como em cafés e restaurantes). Mas, em tempos, a Internet era só por cabo, e demorava séculos a ligar! Era preciso uma paciência enorme para esperar que aquela merda ligasse. Agora, em poucos segundos, é possível obter uma boa conexão à net.

6. Dados móveis: E por falar em Wi-Fi, quando não a temos, a que é que recorremos? Aos dados móveis, pois claro. Porém, há uns anos atrás, era impensável ter Internet no telemóvel, porque esta era caríssima! Eu ainda me lembro de ter o símbolo da net no meu telemóvel e, de cada vez que clicava nele acidentalmente, saía logo com medo de os meus pais me ralharem por receberem logo uma conta enorme.

7. Falar horas ao telemóvel: Nos dias que correm, qualquer miúdo tem um tarifário que lhe permite falar horas  e mandar sms ilimitadas para pessoas da mesma rede ou mesmo de todas as redes. Contudo, essas tarifas nem sempre existiram ( e, quando passaram a existir, eram caras). Quando andava no 5º ano, eu não tinha qualquer tarifário, portanto todas as chamadas custavam-me 0.60 cêntimos por minuto e as sms 0.30 ( ou 0.10, agora já não me lembro). Recordo-me perfeitamente de ter inveja das poucas pessoas que já tinham esses tarifários.

8. Ter o seu próprio computador/tablet: Qualquer criança e adolescente tem o seu próprio computador ou tablet. Mas isso nem sempre foi assim. Eu só tive o meu primeiro tablet aos 16 anos, e o meu próprio computador aos 18, quando entrei para a universidade. Até lá, só existia um PC em casa, que tinha de partilhar com o meu pai, e na casa dos meus primos também só existia um computador, pelo que nós andávamos sempre à luta por este e até chegámos a criar um horário com as horas a que cada um tinha direito de ir para lá ahahahaha ( kids today will never understand these struggles).

9. Saber imediatamente o nome de uma música: Desde que a aplicação Shazam apareceu, que é uma maravilha! Vais no rádio a ouvir música, encontras uma que gostas mas que não sabes o nome, mas não há problema, é só encostar o telemóvel ao rádio e já sabes qual é o nome desta. Mas eu agora vou dar uma de velha, mais uma vez, e vou dizer: isto no meu tempo não era assim! No meu tempo, se ouvias uma música na rádio mas não sabias o nome, eram muitas horas de investigação, a sondar amigos, a pesquisar a letra na Net,...

10. Ter um smartphone: Parece que agora todas as criança têm um smartphone. Eu só tive o meu primeiro telemóvel aos 10 anos, e foi por viajei com a escola para Fátima, porque senão não tinha nenhum. Além disso, tudo o que podemos imaginar os smartphones fazem, como ver vídeos, filmes e séries, jogos,... Eu ainda sou do tempo em que um telemóvel só dava mesmo para telefonar e mandar sms.


E vocês? Quais acham que são as coisas que os miúdos hoje em dia tomam por garantido?

4.6.17

10 coisas que só compreendes se adorares material de papelaria


Tal como já admiti aqui, eu adoro comprar material de papelaria. Confesso até que sou um pouco obcecada, e que tenho mais do que aquilo que realmente necessito, motivo pelo qual, ultimamente, não tenho comprado muito. Mas como é que é possível resistir a um lindo caderno, ou a uma linda agenda, ou a uma paleta completa de marcadores?

Muitos não percebem o fascínio por material de papelaria, mas se te identificas com alguns destes pontos, é porque fazes parte do clube.


1. Não consegues passar por uma papelaria sem lançar um olhar: Ou ver uma montra, ou mesmo entrar lá dentro para "namorar" o que está à venda.

2. Ficas sempre encantado/a com o regresso às aulas: Porque, finalmente, tens uma desculpa legítima para comprares um kit completo de cadernos, canetas, post-its...

3. Tens mais cadernos do que aqueles que necessitas: Mas, ainda assim, convences-te que precisas de mais.

4. Tens uma coleção enorme de marcadores e canetas: Tens uma paleta completa de marcadores e canetas, muitas destas com tonalidades parecidas mas, de alguma forma, convenceste-te que precisas dessas cores todas.

5. Estás sempre a usar posts-its: De todas as cores, tamanhos e formatos.

6. Nos tempos de escola, foste sempre a que tinha um estojo maior: Porque levavas, literalmente, uma loja de papelaria atrás de ti.

7. Nunca emprestas a tua caneta favorita: A outra pessoa não tem o mesmo amor a esta como tu.

8. E se emprestas, é porque confias mesmo nessa pessoa: Nós, viciados em papelaria, se te emprestamos a nossa caneta favorita, é porque és importante na nossa vida.

9. Adoras uma boa lista, organizada: E passas a vida a fazer listas de tudo, até das coisas mais pequenas.

10. Ficas sempre encantado/a quando alguém te mostra algum material de papelaria lindo: Casa comigo, por favor!


E vocês? Também adoram material de papelaria?

29.5.17

5 coisas que parece que toda a gente sabe fazer menos eu


Às vezes, sinto-me burra por não saber fazer coisas que a maior parte das pessoas sabem fazer. E não estou a falar de capacidades fantásticas como pintar ou realizar uma cirurgia. Estou a falar de coisas banais do quotidiano que as pessoas fazem e nem se apercebem, mas que eu não consigo fazer, mesmo após passar anos a tentar.


1. Fazer estimativas de distâncias: Sou péssima a fazer estimativas, principalmente estimativas de distâncias. Se alguém se virar para mim e disser " x café é a 500 m daqui", eu não consigo visualizar essa distância! Não é que eu não saiba o que é um metro, porque sei, mas simplesmente não consigo visualizar. Se me falarem em quilómetros, aí já consigo visualizar melhor ( já penso, por exemplo " 1 km? é como da minha casa à casa de x amiga minha".), mas se me falarem de outra medida qualquer, eu perco-me. Se me falarem em hectares, aí então é que fico mesmo confusa!

2. Pintar as minhas unhas decentemente: Eu não sei pintar as unhas como deve ser! A mão esquerda até fica minimamente bem, mas a mão direita fica sempre uma merda. Além disso, ando sempre com as unhas curtinhas, porque se andarem muito grandes tenho que andar sempre a limá-las e partem-se facilmente. Gostava de ter nascido com o gene de saber arranjar as unhas mas, aparentemente, não nasci com este.

3. Apertar as minhas sapatilhas como uma pessoa normal: Eu, Cherry, confesso que nunca aprendi a apertar as minhas sapatilhas, pelo menos não como as outras crianças. Estão a ver aquela história que nos ensinam em criança para apertar os cordões, do tipo " faz uma orelha de coelhinho e mete-o na toca". Pois, não resultou comigo. Os meus pais tiveram que me ensinar uma versão do tipo " faz duas orelhas de coelhinho e cruza-as". Não sei se me fiz entender, mas basicamente eu faço um nó normal, faço " orelhinhas de coelhinho" e dou outro nó. Agora, se me derem licença, vou escavar um buraco para me enterrar.

4. Tenho um péssimo sentido de orientação, mesmo na minha própria cidade: Eu tenho um péssimo sentido de orientação. Além de nunca saber para onde é o norte ou sul, nomes de ruas, entradas e saídas passam-me sempre ao lado. Imaginem o filme que é eu ter que dar direções a turistas! É uma desgraça! Mesmo na minha cidade, confundo nomes de ruas. Normalmente, eu oriento-me não por nomes, mas por referências como " O McDonalds é à beira daquelas duas árvores enormes, e x loja fica à beira daquele quiosque".

5. Usar sandálias: Ok, isto não é propriamente minha culpa, é mais dos meus pés, que são muito estreitinhos. Eu não consigo usar sandálias. Ficam-me sempre largas e " fogem-me" dos pés. Eu só consigo usar chinelos de dedo ou sapatos fechados, como sabrinas. É algo que me entristece, porque eu adorava usá-las, e parece que sou a única mulher no mundo que não as consegue usar.


Alguém me quer fazer sentir melhor ao revelar as coisas que não consegue fazer?

20.5.17

Como ignorar algo que te está a incomodar


Quando era mais nova, fica facilmente incomodada até com os mais pequenos detalhes. Deixava que tudo e mais alguma coisa se metesse no caminho da minha felicidade, e achava que era capaz de mudar o mundo ( quando somos novos, todos achamos, não é?). Contudo, à medida que fui crescendo, fui percebendo que, se quisesse ser feliz, teria que aceitar o facto de que não posso controlar tudo à minha volta, e que tinha de começar a ignorar algumas coisas que me incomodavam.

Pode ser bastante difícil aprender a ignorar algo ou alguém, especialmente se é importante nas nossas vidas. Porém, com muita paciência e prática, eventualmente acabaremos por conseguir atingir o nosso objetivo.


1. Tenta perceber porque é que determinada coisa te está a incomodar: A primeira coisa que tens que fazer antes de ignorar algo que te está a incomodar é perceber porque é que isso te está a incomodar. É tua culpa? És tu que estás a exagerar e a fazer com que a situação se torne muito pior do que aquilo que realmente é? Tenta perceber as verdadeiras razões pelas quais uma certa situação, coisa ou pessoa te estão a incomodar, antes de decidires se a deves ignorar ou fazer algo para mudar isso.

2. Aceita o facto de que não podes mudar todas as situações: Assim que identificares a razão pela qual algo te está a incomodar, rapidamente perceberás se podes fazer algo quanto a isso ou não. Acontece que, por vezes, nós achamos que conseguimos mudar tudo à nossa volta mas, infelizmente, nem sempre conseguimos mudar tudo na vida. A única coisa que conseguimos mudar somos nós próprios, a nossa atitude e a maneira como encaramos as coisas.

3. Estabelece limites: Podes e deves ignorar as situações, coisas ou pessoas que te estejam a incomodar, mas é importante que estabeleças limites a partir dos quais já não é aceitável ignorares e deves agir. Por exemplo, se uma pessoa é mal educada contigo, mas não é violenta contigo, o melhor que tens a fazer é ignorá-la. Contudo, a partir do momento em que ela parte para a violência, tens que saber que esse é o limite que toleras, que não podes aceitar esse tipo de comportamentos e agir. Deves ignorar as coisas para manter a tua sanidade mental, mas sempre com consciência dos limites, daquilo que aceitas e daquilo que não aceitas.

4. Percebe que toda a gente e tudo no mundo é diferente: Todos nós e todas as coisas neste mundo são diferentes, e isso não é necessariamente mau. Muitas pessoas terão uma visão diferente da tua, irão discordar contigo, mas isso não significa que te odeiem ou que não queiram saber de ti. Todos nós somos diferentes, por isso, é natural que existam opiniões diferentes. Ser normal é um conceito demasiado valorizado. Ser diferente é bom, e todos nós estamos unidos nas nossas diferenças.

5. Larga as tuas expectativas: A vida raramente ocorre exatamente da mesma forma que a planeámos. Quantas vezes criei expectativas sobre algo, e depois a vida meteu-se pelo meio, e todos os meus planos foram por água abaixo. Muitas vezes, algo está a incomodar-nos porque temos as expetativas demasiado elevadas.

18.5.17

10 coisas que tomamos por garantido quando somos crianças


Por muito que aproveitemos a nossa infância, ninguém a valoriza mesmo até crescer. Só aí é que temos a verdadeira noção do quanto esta foi boa.

A maior parte das crianças toma muitas coisas por garantido, que acham que vão ter toda a vida. Eu não fui exceção. Estava sempre morta por ser adulta mas agora, sejamos sinceros, a vida adulta não é assim tão espetacular, por vezes, é uma merda. Não é que não goste de ser adulta, já realizei tantos sonhos e já vivi tantos momentos bons. Porém, às vezes sinto saudades da minha infância, e das coisas que tomei por garantido e que agora não tenho.


1. Levantares-te de manhã e não te sentires cansado/a: Quando somos crianças, parece que a nossa energia nunca se esgota! Quando era criança, levantava-me às 6 h, cheia de energia, pronta para ver desenhos animados. Agora acordo às 7 h e, apesar de dormir as horas necessárias, sinto-me cansada a maior parte das vezes.

2. Poder comer aquilo que quisesses: Ainda me lembro do tempo em que tinha um metabolismo fantástico, que me permitia comer todas as porcarias que queria sem engordar. Agora, apesar de não engordar assim tão facilmente comparativamente com outras pessoas, tenho que ter mais cuidado com as calorias que ingiro, o que, por vezes, é uma seca!

3. Não ter responsabilidades: Sejamos sinceros, as responsabilidades que tínhamos em crianças eram muito pequenas comparadas com as que temos agora. Ir para a cama cedo, obedecer aos nossos pais,... Agora cada vez temos mais responsabilidades e, às vezes, torna-se um pouco overwhelming.

4. Visitas de estudo: Que saudades das visitas de estudo! Quando recebia na escola um papel para os meus pais assinarem, eu ficava logo entusiasmada, porque 90 % das vezes isso significava uma visita de estudo. Conheci tantos sítios graças a viagens organizadas pela escola.

5. O quão fácil era fazer amigos: É muito mais fácil fazer amigos quando somos pequenos. O meu processo de fazer amizades na primária era, literalmente, brincar com uma criança 1 minuto e depois perguntar " queres ser minha amiga?", e estava feito. Agora, era muito estranho se eu me virasse para algum estranho na rua e fizesse isso ahahahah. Falando a sério, é mais difícil fazer amigos em adultos, porque parece que há muito mais distanciamento, e cada vez mais as pessoas são " cada um por si". Ainda assim, não é impossível, eu fiz imensas amizades incríveis depois da minha infância.

6. Ler apenas por prazer: Não me interpretem mal, eu sou uma viciada em livros. Mas gosto de ler por prazer, e não porque é um livro de leitura obrigatória para um exame. Tenho saudades dos tempos em que lia apenas por prazer, e não tinha montes de powerpoints para ler para uma frequência.

7. Não te teres que te preocupar em fazer planos ou em saídas às sextas à noite: Quando és criança, tudo é decidido por ti, incluindo saídas e planos. Por um lado, era mau, porque não podias escolher para onde querias ir, por outro era bom, porque não tinhas que ser tu a fazer planos de forma a que agradasse a toda a gente, não tinha que organizar festas nem gerir o dinheiro gasto nestas... A tua única função era divertires-te.

8. O teu coração ainda não tinha sido partido: O amor tem o seu lado bonito, obviamente, mas também tem o seu lado duro, que é quando ficas de coração partido. Em criança, ainda não tinhas o coração partido, o mais perto que tiveste de um desgosto amoroso foi um rapaz/rapariga  ter posto uma cruzinha no "não", no bilhete que dizia " Queres namorar comigo?".

9. As pessoas não tinham grandes expectativas em ti: As únicas coisas que tinhas que fazer era seres bem comportado/a e bem sucecido/a na escola, e as pessoas já ficavam satisfeitas. Agora, esperam demasiado de ti em todos os contextos, no trabalho, no contexto económico, amoroso, familiar...

10. Estares seguro/a e ter fé em tudo: Quando és criança, tens fé em tudo, na tua família, amigos, casa e futuro. Sentes-te seguro/a na tua casa e protegido/a pelos pais. Quando cresces, parece que a maior parte dessa segurança se desvanece. Começas a perceber que o mundo é um lugar confuso e perigoso, que nem tudo é tão certo como tu pensavas e, sobretudo, que os teus pais nem sempre te poderão proteger e/ou consolar, haverá coisas que terás que ultrapassar sozinho/a.


E vocês? O que é que tomaram por garantido quando eram crianças?

15.5.17

5 coisas pelas quais estou grata, mesmo nos meus piores dias


Todos nós já tivemos momentos na vida em que achamos que atingimos " o fundo do poço", em que parece que tudo está horrível e que não pode ser pior. Eu, como todas as outras pessoas, também já tive dias assim.

Contudo, nesses dias, aprendi, ao longo dos anos, que se me lembrar das coisas pelas quais estou grata, tudo fica um pouco mais fácil.


1. Por ter acesso a educação: Quantas vezes já não dissemos " a escola é uma seca, posso sair daqui?", ao longo da nossa vida? Eu já, imensas vezes. Apesar de ter sido sempre boa aluna e de me interessar pela maior parte das disciplinas, também tive dias em que não me apetecia mesmo nada estudar nem ir para as aulas, só me apetecia estar no sofá, a ver filmes e comer porcarias. Porém, nesses dias penso no quão sortuda sou por ter acesso à educação.   Existem tantas pessoas no mundo a lutar por esse direito, e eu nunca tive que lutar por este, os meus pais sempre me puseram nas melhores escolas, e disponibilizaram tudo aquilo que é necessário para eu ter sucesso.

2. Por ter saúde: Sempre valorizei a minha saúde, mas só quando fiquei meses maldisposta do estômago/intestinos por causa, descobri eu mais tarde, do meu hipertireoidismo, é que passei mesmo a valorizá-la. Ainda não estou completamente boa, mas quando estiver, ter saúde nunca me saberá tão bem. Apesar deste problema da tiróide, considero-me uma pessoa saudável, e sortuda por isso. Ao longo dos meus estágios em Enfermagem, vi tantas pessoas a lutar para viverem, e que dariam tudo para ter um pouco de saúde.

3. Por nascer num país livre: Uma das coisas que valorizo imenso é o facto de ter nascido num país livre, em que posso ser aquilo que quiser, escrever e dizer aquilo que quiser ( assumindo depois, obviamente, as consequências) e em que tenho liberdade de escolha. Existem, infelizmente, muitas pessoas no mudo que não sabem o que é viver em liberdade, que vivem oprimidas e com medo, que não podem escolher nada, estão simplesmente à mercê de meia dúzia de pessoas com poder.

4. Ter uma família que nunca me abandonou: A família é, talvez, dos bens mais preciosos que nós temos e alguma vez teremos na vida. Tenho a sorte de ter uma família incrivelmente unida e altruísta. Mesmo quando eu passei por uma fase de estupidez no início da minha adolescência ( quem nunca?), nunca me abandonaram. Apoiam-me, ajudam-me em tudo o que eu preciso e, sobretudo, dão-me muito amor. Nada vale mais do que a família.

5. As pessoas fantásticas que conheci: Eu, neste ponto, ia dizer o meu grupo de amigos atual, que é fantástico, mas decidi não o fazer. Isto porque, por mais que não queiremos admitir, a maior parte dos nossos amigos vêm e vão. É certo que temos amizades que duram muitos anos, mas também há outras que se desvanecem pelo caminho. Por isso, achei que seria mais correto dizer que estou grata por todas as pessoas fantásticas com quem me cruzei ao longo da minha vida. Todas elas me inspiraram de alguma forma e contribuíram para aquilo que sou hoje. Acima de tudo, todas elas levaram um pedacinho de mim e eu fiquei com um pedacinho delas.


E vocês? Quais são as coisas pelas quais estão gratos, mesmo nos vossos piores dias?

12.5.17

20 coisas que todas as mulheres precisam nas suas vidas


"Menos é mais" é um provérbio que nunca fez tanto sentido na minha cabeça como faz atualmente. Cada vez mais acredito que não é preciso muito para sermos felizes, e que demasiados bens materiais só nos atrapalham e nos distanciam do caminho da felicidade. Não precisamos de possuirmos muitos objetos para sermos felizes, basta o essencial. A chave da felicidade está nos pequenos detalhes do dia a dia, naqueles que, muitas vezes, nos passam ao lado, no meio de tanto stress e agitação.

Hoje decidi partilhar com vocês uma listinha daquilo que considero que todas as mulheres precisam de ter nas suas vidas. Obviamente que nem sempre temos isto tudo ao mesmo tempo mas, idealmente, deveríamos ter.


1. Um rímel à prova de água.

2. Um local secreto para guardar chocolate.

3. Um produto de beleza que seja um boost automático de confiança, seja este um batom, blush ou sombra.

4. Um vestido que adores.

5. Um vestido preto.

6. Uma amiga com quem possas sempre contar, e ligar-lhe nem que seja nos momentos mais inoportunos.

7. Um soutien que sirva.

8. Sapatos que nunca te façam bolhas.

9. Um livro de receitas feito por ti.

10. Um orçamento, dinheiro à parte para a saúde e outro dinheiro à parte para emergências.

11. Um livro favorito na mesa da cabeceira.

12. Um filme que tenhas visto tantas vezes que sabes citar as falas todas.

13. Amor.

14. Um grupo de amigos com quem possas contar.

15. Família.

16. Um perfume que te caracteriza.

17. Um pijama confortável.

18. Uma boa agenda.

19. Humildade.

20.Confiança.

28.4.17

10 coisas que só quem morou numa aldeia compreende


Não sei se já contei aqui no blog ou não mas, até aos 8 anos, eu morei numa aldeia pequena num concelho de Braga. Tenho boas recordações de lá, mas sempre anseei pelo dia em que finalmente me mudaria para uma cidade, e pelos vistos os meus pais também porque, passados 8 anos de eu nascer, mudámo-nos para Braga.

São muitas as pessoas citadinas que dizem que adorariam viver numa aldeia, por ser mais calmo, menos poluído e com paisagens mais bonitas, sem prédios nem carros a buzinar a toda a hora. Contudo, a realidade de viver numa aldeia não é como nos filmes, tem muitas desvantagens ( desvantagens essas que fazem com que eu prefira a cidade). Não estou a dizer que morar numa aldeia é horrível, porque não é, mas existem muitas coisas chatas com as quais se tem de lidar.


1. Toda a gente conhece toda a gente: Anonimato é um conceito desconhecido numa aldeia. Toda a gente conhece toda a gente, literalmente. Toda a gente conhece-te a ti e à tua família, e vice-versa. Toda a gente se conhece pelos nomes, sabem o que é que cada um faz, onde moram, que idade têm, se estão casados ou não, quantos filhos têm,... Se, por acaso, não conheces uma pessoa, é provável que alguém da tua família conheça.

2. Pessoas de quem não te lembras reconhecem-te de quando eras bebé: Já perdi a conta às vezes que me disseram " És filha de x? Já não te via desde bebé!".

3. Não é estranho dizeres olá ou acenares a estranhos: É estranho e rude se não o fizeres.

4. Não consegues ir para lado nenhum sem te cruzares com alguém: Vais ao supermercado comprar leite? Cruzas-te com colegas da escola ou vizinhos. Vais ao banco levantar dinheiro? Encontras o teu antigo professor de matemática. Vais passear no parque? Encontras um amigo de família. Fogo, será que é possível ir a algum sítio sem encontrar alguém?

5. Se tu cometeste um erro, toda a gente fica a saber: Os rumores circulam incrivelmente rápido em aldeias. Por sua vez, todos os erros que comestes também.  Se tu cometes algum erro ou fazes alguma asneira, toda a gente irá saber, e ouvirás " bocas" deles durante as semanas seguintes, até encontrarem um assunto melhor para falarem.

6. Não há muito para fazer nem para onde ir: No sítio onde eu vivia, o cinema tinha apenas uma sala, o centro comercial só tinha algumas lojas, e só havia um parque pequeno. Não havia muito para fazer nem para onde ir. Se gostas da calma e solidão de uma aldeia, então esse é o lugar ideal para ti, mas se gostas de movimento, de ter muitos sítios para visitar e de ter muitas coisas para fazer, então a cidade é melhor para ti.

7. Onde há muitos sítios para almoçar/jantar fora: Não há uma grande variedade de restaurantes nem comidas diferentes para experimentares. No sítio onde vivia, nem McDonalds existia!

8. As tuas opções de potenciais namorados/as são tão limitadas como as tuas opções de carreira: Da mesma maneira que não há grande oferta de emprego numa aldeia ( motivo pelo qual também saí de lá), também não há grandes possibilidades de namoro. Não estou a ter muita sorte na cidade, mas lá na minha aldeia é que não tinha nenhuma de certeza, eram todos feios ou parolos ahahahahahah.

9. A maior parte das pessoas conhece os teus pais, e vão dizer tudo aquilo que tu fazes: Eu nunca tive grandes liberdades, mas na aldeia é que não tinha mesmo nenhuma. As auxiliares da minha escola, por exemplo, conheciam os meus pais, e diziam-lhes tudo o que fazia no recreio, desde zangas de amigas, brincadeiras, as vezes que falava com rapazes,... Fiquei traumatizada das aldeias desde nova!

10. Nunca ninguém ouviu falar do sítio onde vives: De cada vez que digo que vivi numa aldeia, perguntam-me qual era e depois dizem " Nunca ouvi falar..." pelo que tenho sempre que referir qual é a cidade mais próxima, para perceberem onde é.



E vocês? Já viveram numa aldeia? Quais eram as coisas que gostavam mais e as que menos gostavam?

16.10.16

35 coisas que podes fazer em 5 minutos ou menos


Hoje em dia, a maior parte das pessoas tem uma vida super ocupada. Estamos sempre com mil e uma coisas para fazer e, às vezes, precisamos de uma pausa. Mas nem sempre essa pausa pode ser simplesmente a não fazer nada, por vezes temos que fazer outras coisas que nos cansem menos.

Portanto, hoje decidi partilhar uma lista de coisas que se podem fazer em 5 minutos ou menos, quer para aquelas pessoas que precisam de fazer uma pausa do trabalho, mas não querem desperdiçar tempo a não fazer nada, quer para as pessoas que querem ser o mais produtivas possíveis e realizar o maior número de tarefas que conseguirem.


1. Meditar.
2. Responder a alguns mails.
3. Pintar as unhas.
4. Ler algumas páginas de um livro, jornal, ou artigo que se esteja a estudar.
5. Ir lá fora apanhar ar fresco e um pouco de sol.
6. Ver um vídeo de Youtube pequeno.
7.Ouvir uma música.
8. Verificar agenda e atualizá-la.
9. Fazer uma to-do list.
10. Arrumar a carteira ( recibos que já não interessam, cupões de desconto que passaram de validade...).
11. Fazer a cama.
12. Pôr/tirar a loiça da máquina.
13. Fazer abdominais/flexões.
14. Deitar fora alimentos fora da validade.
15. Deitar fora papelada que já não interessa.
16. Ligar a televisão e ver o que está a dar.
17. Ver o feed de uma rede social.
18. Escrever no  teu diário .
19. Levar o lixo lá fora.
20. Fazer a reciclagem.
21. Escrever ideias de posts para o teu blog.
22. Responder aos comentários do teu blog.
23. Ligar a alguém.
24. Eliminar fotos duplicadas ou que não gostas no teu telemóvel.
25. Tomar um banho rápido.
26. Beber água.
27. Comer algo.
28. Pôr uma foto no Instagram.
29. Escrever coisas na bucket list ( ou começar a criar uma).
30. Experimentar um batom novo.
31. Hidratar a tua pele.
32. Responder aos comentários das tuas redes sociais.
33. Comentar blogs.
34. Pôr o telemóvel  a carregar.
35. Tomar café.

E vocês? O que fazem em 5 minutos ou menos? Acrescentem pontos à lista.

11.9.16

15 coisas que podes escrever no teu diário


Já falei no blog dos benefícios de manter um diário, e de que eu própria mantenho um diário, em formato digital. Apesar de ter um blog onde posso escrever sobre o que me apetece, há sempre coisas que são demasiado pessoais e que prefiro guardar para mim, por isso escrevo-as no meu diário ( ainda no outro dia escrevi um post que, posteriormente, achei demasiado pessoal para publicar e, portanto, coloquei-o no meu diário.

Apesar de ser muito útil escrever as coisas que acontecem no nosso dia a dia num diário ( não só para compreender melhor esses acontecimentos, mas também para recordar as nossas memórias no futuro), é muito útil e benéfico para nós se usarmos os nossos diários para explorarmos os nossos sentimentos, e explorarmos também algumas questões pertinentes.

E é esse o desafio que lanço hoje, refletirem sobres as questões que vou referir a seguir no vosso diário pessoal.  Por vezes não somos capazes de transpor para o papel tudo o que pensamos e o que sentimos, por isso, espero dar uma ajudinha nesse sentido. São apenas algumas ideias para se inspirarem e tirarem mais proveito do vosso diário.


1. Reflete sobre o momento mais feliz da tua vida. Tenta lembrar-te dos pormenores, como as pessoas que estavam contigo, que roupa estavas a usar, como estava o tempo, os cheiros que pairavam no ar...

2. Quais são os teus maiores medos? O que é que te assusta mais?

3. Quais são os teus objetivos? Quais são os teus maiores sonhos?

4. Consideras-te uma vítima ou um/a sobrevivente? Ou ambos? É possível ser ambos?

5. Escreve sobre um arrependimento que te assombra. Escreve sobre o momento em que esse arrependimento nasceu, e o que podias ter feito de maneira diferente para o evitar.

6. Descreve um momento que mudou o rumo da tua vida para sempre. Nesse momento, sabias que a tua vida iria mudar drasticamente? Descreve tudo o que aconteceu nesse mesmo momento.

7. Quais são os problemas que achas que te estão a impedir de ser feliz? De que forma os podes resolver?

8. Escreve uma carta para o teu "eu" adolescente.

9. Escreve um carta para o teu primeiro amor.

10. Escreve sobre as três coisas que te deixam mais orgulhoso/a.

11. Escreve sobre os sonhos que já realizaste. Descreve o momento em que os realizaste, o que correspondeu às tuas expectativas, o que não correspondeu...

12. Fala sobre o momento mais difícil da tua vida. Descreve todos os pormenores, o que sentiste, como ultrapassaste esse momento,...

13. Qual é a tua relação com a tristeza? Vês esta como uma componente essencial da vida, para podermos valorizar as alegrias que temos, ou tentas evitá-la a todo o custo?


14. Pensa em alguém que admiras, apresenta-a, escreve o nome em cima, todos os detalhes sobre ela, as suas qualidades, defeitos, história de vida... Depois, refere as razões pelas quais admiras essa pessoa.

15. Escreve sobre o teu segredo mais íntimo. Algo que nunca tenhas contado a ninguém ( não, não venham com essa de " eu sou um livro aberto", todos nós temos um segredo bem guardado, quer seja algo negro ou não).


Gostaram das ideias? Já colocaram alguma em prática?

3.9.16

5 coisas em que vale a pena investir para a universidade


Durante as próximas semanas, irei fazer alguns posts relacionados com o regresso às aulas. O ano passado fiz uma rubrica de Especial Regresso às Aulas ( que podem ver aqui), mas este ano decidi não fazer, porque acho que já abordei grande parte dos temas ao longo do ano, e prefiro ter estes posts que vou escrever fora da rubrica porque, de maneira geral, também são úteis durante o resto do ano, e não apenas nesta fase de regresso às aulas.

A entrada na universidade é bastante cara. Além das propinas elevadas, se fores para outra cidade, tens que comprar uma série de coisas para a tua casa/quarto. No meio de tantas compras, muitos futuros caloiros perguntam-se qual serão as coisas mais importantes, em que vale mesmo a pena investir, e quais são as coisas que são apenas acessórias.

Tendo em conta a minha experiência universitária, hoje vou falar sobre as coisas em que vale mesmo a pena investir para a universidade.


1. Computador portátil: No secundário até te podias desenrascar bem com o computador de casa para fazer os trabalhos da escola, mas na universidade é essencial que tenhas o teu próprio computador,  de preferência portátil, porque durante o teu curso irás fazer muitos e muitos trabalhos ( não conheço todos os cursos mas, hoje em dia, a maior parte deles é assim). Se tiveres mais dinheiro, o ideal era investires num com uma boa memória e muito rápido. O meu é um Macbook Air e não podia estar mais feliz com a minha escolha, tem uma boa memória e liga-se muito rapidamente.

2. Impressora em casa: A maior parte dos documentos deves imprimir fora, por ser mais barato, mas deves ter uma impressora em casa para emergências como, por exemplo, quando um professor marca um trabalho em cima da hora para entregar no dia seguinte e tu não tens maneira de ir a uma papelaria imprimir. Se conseguires comprar uma impressora com ligação wi-fi é muito melhor, porque assim podes imprimir diretamente do teu telemóvel ou tablet. .

3. Agenda: Se és daquelas pessoas que nunca precisou de usar agenda ( nem no Secundário? Como?) aconselho-te a comprares uma agora, porque a universidade vai exigir de  ti um nível de organização tremendo, quase sobrehumano. A sério, vais ter tantas frequências, trabalhos e apresentações para fazer, que é impossível memorizar essas datas todas.

4. Calçado confortável: Se um calçado confortável não era a tua prioridade nos anos anteriores, agora na universidade é fundamental teres pelos menos par. Vais andar muito a pé, quer vás para outra cidade, quer fiques na tua ( só o campus de uma universidade é enorme, só para chegar às salas onde tens aulas já tens que andar muito). Um sapatos confortáveis podem prevenir muitas bolhas e muita dor e, acredita em mim, na universidade vais ter tanto com que te preocupar que não vais querer que os teus pés doridos se ponham no caminho dos teus objetivos.

5. Uma garrafa de água reutilizável: Andar todo dia de sala de aula para sala de aula  pode ser esgotante e, se tiveres  3 horas de aulas seguidas, podes não ter tempo de passar pelo bar para beber algo e comer algo, pelo que é essencial que tenhas sempre contigo uma garrafinha de água, de preferência reutilizável ( como a das Tupperware), para estares sempre hidratado/a.


E vocês? Quais são as coisas em que acham que vale mesmo a pena investir para a universidade ?

14.8.16

10 coisas que eu adoro no verão


Antes de iniciar o post propriamente dito, vamos todos fazer um minuto de silêncio, porque estamos a entrar na reta final das férias ( as minhas aulas começam já daqui a menos de um mês... Why? ).

Há uns dias atrás, eu fiz um post sobre as coisas que odeio no verão, mas sendo esta a minha estação favorita do ano, achei que seria justo partilhar com vocês as coisas que adoro nesta estação.


1. Férias grandes: Como estudante, o verão é sinónimo de férias grandes, ou seja, de três meses sem aulas, sem estudo, sem responsabilidades, sem nada, só diversão. Tento sempre aproveitar ao máximo, mas agora tento mais do que nunca porque, se Deus quiser, daqui a três anos estarei a trabalhar e terei as habituais e curtas duas semanas de férias dos adultos trabalhadores.

2. Gelados: Com as temperaturas bastante elevadas, não há nada melhor do que comer um gelado para nos refrescarmos.

3. O cheiro a protetor solar: Eu adoro o cheiro do protetor solar. Quando estou a estudar para os últimos testes do ano, costumo comprar um protetor solar, e ponho na palma da mão para cheirá-la e lembrar-me que as férias estão próximas.

4. Praia: Apesar de eu ser branca que nem uma parede e de me queimar facilmente, continuo a gostar de praia. Adoro sentir a brisa do mar, sentir a areia nos pés, ir a banhos ao mar,... É mesmo muito relaxante e é tudo o que eu preciso para recuperar as energias perdidas ao longo de todo o ano.

5.. Piscina: Apesar de não saber nadar ( mas fazer questão de aprender), eu também gosto de passar as minhas tardes na piscina.

6. Passear ao sol: Eu adoro passear, mas no verão adoro ainda mais, porque com o sol parece tudo mais positivo e mais alegre.

7. Saídas com os amigos: Em tempo de aulas é difícil arranjar tempo para sairmos todos juntos ( sobretudo com os do secundário, estamos em universidades diferentes), por isso o verão é a ocasião ideal para combinarmos várias saídas e colocarmos a conversa em dia.

8. Maratona de filmes: Uma vez que, durante esta estação, os dias são longos, aproveito sempre para fazer maratonas de filmes com a minha prima ou ir ao cinema.

9. Vestidos: Embora no inverno também ande de vestidos, no verão é quando posso andar sem meias e sem casaco.

10. Não ter de andar com 193127 camadas de roupa: Se há coisa que odeio no inverno é ter de me agasalhar com várias camadas de roupa, e depois parecer um autêntico "chouriço"! No verão, posso simplesmente andar com um top e uns calções, e posso dormir nua se for essa a minha vontade ( eu não durmo nua, mas muitas vezes durmo só de roupa interior).


E vocês? Quais são as coisas que adoram no verão?



9.8.16

5 Coisas que eu odeio no verão


O verão é, sem sombra de dúvida, a minha estação preferida, significa o início das tão aguardadas férias, praia, sol, viagens... Mas há certas coisas que me irritam no verão, na verdade que odeio mesmo.


1. Mosquitos e insetos que invadem os nossos quartos de noite:  Mal começo a festejar a chegada do verão, levo logo com 17182392294 picadas de insetos pelo corpo todo. É que acontece todos os verões! Toca a ir a correr para a farmácia comprar Fenistil, e gastar o frasco todo em menos de uma semana. De noite, safa-se uma pessoa dos mosquitos todos e pensa " Finalmente, vou dormir descansada". Não! Lá estão outros tantos insectos para nos picar de noite. Juro, eu passo o verão todo com picadas e comichão.

2. Abelhas: Eu odeio insectos, mas lá no topo do meu ódio por estes, estão as abelhas. Odeio, tenho mesmo medo, terror até, de abelhas. No verão, parece que elas estão em todo lado! Mal começo a ouvir o zumbido, ainda nem as localizei, mas começo logo a panicar e a fugir. Morro de medo de um dia ser picada por uma.

3. Demasiado calor:  Eu gosto de calor, mas os verões estão a ser cada vez mais quentes, por causa do aquecimento global. É que já não se aguenta. Uma pessoa adormece num forno e acorda num forno! Só se está bem com a bunda na piscina ou dentro do frigorífico!

4. Nudez ou exposição de pele excessiva: Eu não sou pudica, no meu estágio já vi mais pessoas nuas do que provavelmente gostaria ( apesar de não ter, de todo, me feito confusão, é o corpo humano e todos nós temos um). Mas se há coisa que odeio no verão é as pessoas andarem a expor-se demasiado na rua só porque sim. É que uma coisa é andar com muita pele exposta na praia, outra coisa é na rua. É quase como ir de pijama para o trabalho, ninguém faz isso pois não? Outra das coisas que me incomoda, são raparigas e mulheres que não se respeitam a elas próprias, andam com calções que mais parecem cuecas de ganga e tops que mais parecem soutiens , tudo para chamarem a atenção dos homens. Depois queixam-se que os homens não as respeitam! Pois claro que não, vocês não se respeitam a vocês próprias! Há maneiras de ser bonita e sexy sem parecer uma vadia.

5. Carros quentes: Sabem quando vão passar uma tarde a um centro comercial, fresquinho graças ao ar condicionado e, ao final do dia, voltam para o vosso carro, e este está literalmente um forno ambulante? Até os assentos queimam! Depois é uma corrida para ligar o ar condicionado rapidamente antes que se morra assado.


E é esta a minha lista de coisas que odeio no verão, vou fazer uma lista com as coisas que adoro nesta estação, que certamente será muito maior.

E vocês? Quais são as coisas que odeiam no verão?

12.7.16

Coisas sem as quais não deves viajar


Antes de partir para uma viagem, faço sempre uma lista de tudo o que preciso. Desta forma, nunca me esqueço de nada. Dependendo dos sítios para onde vou, os itens que vão na minha mala vão variando. Mas tenho uma lista de coisas que eu levo obrigatoriamente para todas as viagens, e que considero que todas as pessoas deveriam levar.


1. Documentos: Esta é um pouco óbvia. Dentro da União Europeia, não podes viajar sem o teu Cartão de Cidadão e sem o Cartão Europeu de Seguro de Doença. Se fores para fora da Europa, deves levar o teu passaporte válido.

2. Mochila: Na última viagem que eu fiz ( a Londres), eu levei uma malinha tiracolo pequena ( porque queria parecer chique) e foi o maior erro que eu cometi! Além de eu todos os dias ter que pôr as coisas na mala como se fosse um quebra-cabeças, não cabia lá metade daquilo que eu precisava. Como não cabia tudo,  tinha que levar um saco de cartão na mão para o meu lanche do dia e para a garrafa de água. Por isso, o meu conselho é que leves uma mochila ( como esta), com bolsos grandes, para poderes levar tudo aquilo que precisas para um dia na cidade que escolheste. É muito mais prático para andares nos museus, em parques e em todas as atrações da cidade livremente, sem teres que andar depois com 17383929 sacos na mão, como me aconteceu a mim. Se quiseres, podes levar uma mala tiracolo pequena dentro dela, para quando quiseres sair à noite. Deixas a mochila no hotel, e aí levas só essa malinha.

3. Telemóvel: Na verdade, não podes andar sem telemóvel em lado nenhum, mesmo que não estejas em viagem. Mas deves andar com este sobretudo quando estás em viagem. Além de te manteres contactável no caso de te perderes do teu grupo, podes ver o mapa da cidade no teu telemóvel, pesquisar atrações da cidade e bons sítios para comer, para tirar fotografias...Mas isto que não sirva de desculpa para andar nas redes sociais, mantêm-te longe delas para apreciares melhor a viagem ( só tens direito  a 5 minutos para atualizar o Instagram).

4. Câmara fotográfica: Hoje em dia quase toda a gente tem um smartphone com uma boa câmara, mas ainda assim há fotografias que ficam melhores se forem tiradas com câmaras fotográficas (como esta ).

5. Um cartão de memória extra: Quando visitamos um sítio novo, todos nós adoramos tirar fotos a tudo e mais alguma coisa, e no meio deste entusiasmo todo a memória do nosso telemóvel/ câmara fotográfica vai ficando cheia, e podemos ficar impossibilitados de tirar fotos nos últimos dias de viagem. Para que isto não aconteça, leva um ou dois cartões de memória extra, para poderes mudar quando o teu cartão ficar cheio. Não precisas de levar um portátil para transferires as fotos, basta mudares de cartão e guardares os cheios, e quando chegares a casa guardas todas as tuas fotos no computador.

6. Carregadores: Do telemóvel, da câmara fotográfica... Absolutamente indespensável! Não vais querer estar lá e ficar sem bateria nos teus dispositivos eletrónicos.

7. Tripla e adaptador de tomada: Antes de partires, arranja um adaptador de tomada para o teu país de destino, para que os carregadores funcionem lá. Leva também uma tripla, porque é muito provável que queiras carregar o teu telemóvel e a câmara fotográfica ao mesmo tempo no final de um dia, por exemplo.

8. Carregador portátil: Numa viagem, é mais que provável que não possas ir durante o dia ao hotel carregar os teus aparelhos eletrónicos, por isso é importante que leves um carregador portátil como este, para os carregares enquanto passeias. Estes carregadores não têm muita potência ( e podem não carregar completamente), mas servem para um desenrasque.

9. Alguma comida: Dependendo dos dias de viagem, pensa em levar alguma comida na mala, como bolachas ou barras de cereais. A comida da tua cidade de destino pode ser muito cara, ou podes nem sequer gostar desta, portanto uns snacks dão sempre jeito. Devo dizer que foi isto que me salvou em Londres. De manhã, lanchava um brownie do pequeno-almoço do hotel ( os ingleses comem imenso ao pequeno almoço, eu não conseguia comer tudo que eles comem, por isso o que não comia guardava), e à tarde comia umas bolachas que tinha trazido de casa. Poupei muito dinheiro assim.

10. Óculos de sol: É sempre bom para proteger os olhos.


E vocês? Quais são as coisas sem as quais não viajam?