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8.5.17

O meu 20º aniversário (+ agradecimentos)


Como sabem, esta semana fiz 20 anos, na terça-feira. A grande festa só foi no domingo, mas também festejei no próprio dia. 

Passadas todas as festividades, decidi fazer uma retrospectiva do meu aniversário, e partilhar com vocês alguns detalhes da festa ( ou melhor dizendo, das duas festas). Se pudesse descrever o meu aniversário de 20 anos numa palavra, essa palavra seria "gratidão". Foi um aniversário tão especial que não poderia deixar de escrever sobre este aqui no blog. 

Preparem-se, que esta é uma publicação longa ( mas garanto-vos que vale a pena ler). 


Terça-feira, 2 de Maio ( o meu verdadeiro dia de aniversário)




Na terça-feira, dia 2 de maio, o meu verdadeiro dia anos, era mais um dia de estágio em Ortopedia. Porém, isso não significava que eu não pudesse festejar em horário de trabalho. Na semana anterior, pedi autorização à minha orientadora para levar um bolo para o meu aniversário ( em princípio, não haveria problema levar de surpresa mas, por uma questão de educação e caso houvesse algum problema, achei melhor pedir). Assim, no meu dia de aniversário, levei um bolo para o serviço, que toda a gente adorou. Os meus colegas, os enfermeiros, e até as auxiliares passaram o dia a "namorar" o bolo que se encontrava na copa dos enfermeiros. No final do turno, por volta das 15h30, finalmente tivemos oportunidade de celebrar. Cantaram-me os parabéns e comemos bolo ( o qual foi "devorado" num instante, toda a gente o achou delicioso, tanto que repetiram várias vezes). Foi uma forma diferente de ter passado o meu aniversário, com os meus colegas, os meus orientadores ( muito amor pela minha orientadora, que se lembrou de eu ter dito na semana anterior que fazia anos , e que me deu os parabéns mal cheguei) e os outros profissionais de saúde. Até a doente que me foi atribuída descobriu que eu fazia anos, e me deu os parabéns.


No final do meu dia de estágio ( que acabou por volta das 16 h), decidi tirar um tempinho para mim própria, e fui passear pelo centro da cidade. Aproveitei para dar um salto na Spirito, e comprei quatro cupcakes, um para cada convidado da mini-festa que iria fazer em casa, nessa noite. Vocês devem estar a perguntar-se: " então é o teu aniversário de 20 anos e tu não o festejas no próprio dia?". Inicialmente, o plano era mesmo esse mas, dado que grande parte da minha família se encontrava a trabalhar nessa noite ou tinha que trabalhar no dia a seguir, não deu para ser assim, teve que se adiar a festa propriamente dita para domingo. Por mim, nem havia problema eu fazer a festa no próprio dia, no dia a seguir, iria fazer tarde, só entraria às 14 h, foi mais por causa da minha família.

Anyway, à noite cheguei a casa e, no final do jantar, os meus dois primos/pseudo-irmãos passaram muito rapidamente pela minha casa, para se juntarem aos meus pais para me cantarem os parabéns ( sendo que o cupcake da foto  acima  serviu de bolo de aniversário). Foi uma visita rápida, cantaram os parabéns rápido, comeram os cupcakes e foram logo embora. Porém, foi uma visita que me aqueceu o coração, e tornou o meu dia ainda mais especial.



Domingo, 7 de maio ( a minha festa de aniversário em família)



No domingo, a minha família decidiu festejar o meu aniversário e o dia da mãe no mesmo dia, o que tornou tudo ainda mais especial. A festa foi na casa da minha tia, e foi organizada pela minha prima. Antes de mais nada, vamos tirar aqui umas linhas para elogiar a minha prima, pelo trabalho espetacular que fez. A minha prima podia ser organizadora de festas, tal é o talento que tem!  A minha prima já fez festas de ano novo incríveis ( às vezes, até melhores do que a dos restaurantes e discotecas), é sempre ela que trata de tudo no Natal ( bolos, decorações, etc.), por isso, sabia que entreguei a tarefa de organizar a minha festa à pessoa certa. E a festa do meu 20º aniversário não só não desiludiu, como ultrapassou as minhas expectativas. A festa foi incrível, o almoço foi bom, as decorações estão mesmo giras ( principalmente os balões dourados!),... A minha prima, com a ajuda dos restantes elementos da minha família, preparou-me imensas surpresas! 

E, por falar em surpresas, falemos do meu (lindo) bolo de aniversário. Não estava nada à espera! Duas semanas antes, eu tinha falado que queria um bolo personalizado, com desenhos de cidades. Mandámos mensagem à mesma pessoa que tinha personalizado o meu bolo de 18 anos mas, infelizmente, ela já tinha a agenda cheia. Desisti, e contentei-me com a ideia de que teria um bolo de chocolate, feito numa pastelaria qualquer , o que também não seria mau, até seria muito bom, porque há uma pastelaria em Braga ( a confeitaria Luxa ) que faz bolos de brigadeiro mesmo bons. Contudo, a minha prima não desistiu da ideia e, sem eu saber, falou com outra pessoa que também faz design de bolos, e encomendou o lindíssimo bolo que vêm na foto acima. Que surpresa que foi quando entrei na sala de jantar, e vi este bolo. Nem queria acreditar! Era bonito por fora, mas também era delicioso por dentro. 

No domingo foi uma festa de aniversário ainda mais especial, pois pude juntar a família toda, tive esta festa maravilhosa organizada pela minha prima, diverti-me, comi bem ( depois sofri as consequências, por causa dos meus problemas da tiróide, mas não falemos nisso...), convivi, e senti-me uma sortuda por ter uma família assim, que se importa comigo e me faz sentir tão especial.



Agradecimentos


Não poderia publicar este post sem reservar umas linhas para, mais uma vez, agradecer. .Pois aquilo que torna um aniversário especial são as pessoas. E o meu 20º aniversário foi duplamente especial, não só por marcar o início da minha vida adulta, mas também por me relembrar que, após tantos anos, ainda há pessoas que continuam na minha vida, que se importam comigo, e nos entretantos apareceram outras pessoas na minha vida que estou grata por ter conhecido. Eu sei que o meu blog é anónimo, e metade das pessoas a quem eu vou agradecer  não vão ler, no entanto, se/quando um dia este blog for público, poderão ler. Além disso, o blog também documenta a minha vida, e eu quero que aqui fique registado as pessoas que são importantes para mim

Quero agradecer aos meus colegas de estágio, aos meus enfermeiros orientadores e aos outros profissionais de saúde, por terem festejado o meu aniversário comigo. Um especial agradecimento à minha orientadora, por ter autorizado que eu levasse bolo, e aos outros profissionais de saúde por me terem cantado os parabéns, apesar de mal me conhecerem.

Quero agradecer aos meus amigos, por se terem lembrado de mim e por me mostrarem que gostam de mim, se importam comigo e me apoiam. Agradeço àqueles que também estavam a estagiar no hospital e arranjaram tempo, à hora do almoço, para virem ter comigo e àqueles que não tiveram oportunidade de estar comigo, mas ligaram-me e/ou mandaram-me mensagens amorosas.

Agradeço, do fundo do coração, à minha família. Aos meus pais, não só por me terem dado um prenda mesmo fixe ( um novo telemóvel, um Samsung Galaxy A5 2017, comprado a metade do preço por pontos), mas também por garantirem que nunca me faltou nada nestes 20 anos, por me terem dado uma boa educação, amor e carinho. Aos meus primos, por serem como irmãos para mim e, mesmo estando ocupados e cheios de trabalho, arranjarem tempo para estar comigo. À minha prima, por ser a minha "irmã gémea" ( somos mesmo parecidas, a "fotocópia" uma da outra), por ser a minha melhor amiga, e por ter-me organizado uma festa de 20º aniversário inesquecível. À minha família, por estar sempre lá para me apoiar, e por ser tão unida como é.

Por fim, agradeço aos meus queridos leitores ( particularmente àqueles que tiveram paciência para ler este post gigante ahahah), por terem tornado o meu aniversário ainda mais especial, através de comentários e mensagens  queridas que me chegaram das mais diversas formas. Obrigada por estarem do outro lado do ecrã a acompanharem o meu blog e por, de certa forma, também fazerem parte da minha vida.


( Fotos: da minha autoria).

2.5.17

20 primaveras!


Hoje faço 20 anos! Duas décadas de vida! Segundo os psicólogos ( pelo menos, segundo alguns, que nesta cena das faixas etárias eles nunca se entendem), saí oficialmente da adolescência e tornei-me numa jovem adulta!

Sempre olhei para os jovens de 20 anos com uma certa admiração, achei-os sempre tão amadurecidos, tão adultos e já tão sábios. Obviamente que, quando tinha 13 anos, achava que os jovens de 15 anos eram muito adultos, e quando tinha 15, achava que os que tinham 18 é que eram adultos. Porém, sempre olhei com particular admiração para os de 20 anos. Sempre achei que os 20 anos seria aquela idade em que eu já seria adulta, independente e em que já teria a vida " encaminhada".

Agora que estou nos 20 anos, sei que isso não é verdade. Ainda me sinto uma criança, ainda sinto que não sei nada e, sobretudo, ainda não me sinto uma adulta, com a vida "encaminhada". Na verdade, acho que nenhum de nós alguma vez se sentirá adulto, todos nós estamos a fingir que sabemos tudo e sabemos o que estamos a fazer, quando o que realmente andamos a fazer é estarmos a aprender continuamente e a ir descobrindo, aos poucos, o que fazer a seguir.

Não consigo acreditar que já tenho 20 anos.Como é possível? O tempo passou a voar! Bem me avisaram que, assim que fizesse 18 anos, o tempo ia passar num ápice! Ainda nem tive tempo de recuperar da grande festa que foram os 18, e os 20 já me apanharam.

Quando penso nos 20 anos que já vivi, só consigo sorrir. Tive uma infância incrivelmente feliz. Nasci como filha única, mas cresci rodeada de dois primos incríveis, que são como irmãos para mim, e perdi a conta às brincadeiras que tivemos, aos bons momentos que partilhamos, as férias em conjunto que tivemos,...  Tive pais excelentes, que me educaram muito bem, que não me fizeram as vontadinhas todas nem me deram todos os brinquedos que eu queria ( o que eu agradeço porque, caso contrário, seria uma filha mimada e ingrata), mas que também me deram sempre prendas que adorei quando as merecia, que me deram a oportunidade de andar em boas escolas e, sobretudo, que me encheram de amor, carinho e apoio. Tive uma adolescência difícil, em que tive que combater muitas insegurança e medos, mas felizmente tive um grupo de amigos espetacular, que me aceitou tal como eu era, que me apoiou e com quem partilhei bons e maus momentos.

Apesar de não ter alcançado metade dos objetivos que tinha para os meus 20 anos ( porque a vida raramente corre como planeámos), sinto-me orgulhosa daquilo que já alcancei. Para começar, já realizei muitos sonhos, dos quais destaco a minha primeira viagem de avião, a minha viagem a Londres e a minha entrada na universidade. Durante estes anos, venci muitos medos, ultrapassei muitos obstáculos eultrapassei muitas inseguranças. Deixei de ser uma Cherry insegura e tornei-me numa Cherry confiante e que gosta de si mesma, deixei de ser uma eterna insatisfeita e passei a valorizar os pequenos detalhes do dia a dia. Eliminei pessoas tóxicas da minha vida e  aprendi que mais vale a qualidade do que a quantidade no que diz respeito a amizades ( e orgulho-me de ter amigos com personalidades diferentes, mas interessantes e, todos juntos, complementamo-nos uns aos outros, e apoiamo-nos mutuamente). Criei um blog que começou por ser um espaço em que escrevia simples devaneios, mas que agora ocupa um lugar especial no meu coração e que me permite documentar a minha vida.Completei todas as etapas académicas até agora com sucesso, vivi bons e maus momentos, cometi erros, caí inúmeras vezes e tornei-me sempre a levantar e, sobretudo, tentei saborear todos os momentos como se fossem a última fatia de um bolo ( nem sempre fui bem sucedida em tal tarefa porém, com a idade, fui aprendendo a valorizar cada momento).

Não podia acabar este post sem reservar, no mínimo, um parágrafo para agradecimentos. Obrigada aos meus pais, por me terem dado sempre tudo o que eu precisava, uma casa a que me orgulho de chamar lar, uma educação e, sobretudo, amor incondicional, apoio e carinho. Obrigada à minha família, que foi sempre uma família tão unida, que arranja sempre pretexto para se juntar, e que está sempre comigo, mesmo quando parece que todo o mundo me virou costas. Obrigada aos meus primos, que foram os irmãos que nunca tive, que me aturaram, que brincaram muito comigo em crianças, que partilharam muitos momentos comigo e que ainda agora,  em adultos, arranjam sempre tempo para estarem comigo. Obrigada aos meus amigos, que não são muitos, mas são bons, que são malucos até dizer chega ( mas no bom sentido), que me aceitam como sou, e que me apoiam nos bons e maus momentos.Obrigada a todos os professores que tive, por terem contribuído para o meu sucesso académico, por me terem inspirado, por terem contribuído para aquilo que sou hoje, e obrigada mesmo aqueles professores que não foram tão bons, mas que ainda assim me ensinaram algo ( mesmo que, por vezes, nem matéria tenha sido). Obrigada a todas as pessoas que se cruzaram na minha vida e que, de certa forma, me inspiraram e/ou ensinaram algo. Por último, obrigada aos leitores do meu blog, por me acompanharem diariamente, por todas as mensagens e comentários carinhosos que me escrevem, pelas opiniões que me vão deixando, e por terem pachorra para lerem posts gigantes como este.


Foram 20 anos muito felizes. Que daqui para a frente seja tão ou mais feliz como fui até aqui. Parabéns a mim!

1.5.17

19 coisas que aprendi com 19 anos


Amanhã faço 20 anos. Tendo em conta alguns psicólogos ( porque, nesta cena das faixas etárias, eles nunca se entendem), amanhã deixarei de ser adolescente, e começarei a minha vida adulta. Cá entre nós, ainda me sinto uma criança e, na verdade, nunca me sentirei uma adulta, porque haverá sempre algo que não sei fazer, e nunca me sentirei " segura e com tudo descoberto".

Com 20 anos parece que ainda sou muito nova, que ainda não sei nada, mas 20 anos são duas décadas de vida, duas décadas em que já vivi muito, em que já passei por muita coisa, em que já ultrapassei muitos obstáculos, fiz grandes conquistas, realizei muitos sonhos, vi muita coisa, fiz muitas amizades,... Ainda tenho muito para viver, isto é só o início, porém já aprendi bastante.

Aproveito o meu último dia ( ou melhor, as minhas últimas horas) com 19 anos para fazer um balanço de tudo aquilo que aprendi durante este ano. O meu blog é um espaço público e de partilha, mas também acaba por ser um espaço onde vou documentando a minha vida, pelo que ficarão aqui registadas 19 coisas que aprendi com 19 anos, e que me lembrarei durante toda a minha vida.


1. Sou capaz de mais do que aquilo que penso: Sim, parece que foi preciso chegar aos 19 anos para aprender isto, finalmente. Este ano, estagiei num serviço de Oncologia, um serviço muito duro psicologicamente, em que a morte era uma realidade com a qual tinha que lidar diariamente. Vou ser sincera, durante semanas achei que não seria capaz de terminar este estágio. Andava mesmo em baixo, pressionada por estar a ser avaliada e triste por ver tanta desgraça num mesmo lugar. Contudo, a certa altura do estágio, disse a mim mesma que tinha de ser corajosa, que tinha de esquecer o medo de ser avaliada, e de ir para lá fazer o que realmente era suposto, aprender. E, não só aprendi imenso sobre enfermagem e sobre a vida, como aprendi que sou capaz de muito mais do que aquilo que penso. Aprendi que, se me esforçar o suficiente, consigo tudo aquilo que quero, por mais difícil que pareça.

2. Rir é mesmo o melhor remédio: Como sabem, sou uma pessoa que sofre mais de ansiedade do que aquilo que gostaria de admitir e, por vezes, também sou insegura. No entanto, não há nada que combata melhor a minha ansiedade do que rir. Seja a ver um filme de comédia, a conversar ou a fazer coisas estúpidas, rir consegue-me aliviar muita da tensão que acumulo no meu dia a dia. Portanto, agora, quando me encontro numa situação bastante stressante, tento sempre fazer alguma piada com esta, porque é melhor rir do que estar sempre a queixar-me.

3. Mas, por vezes, chorar é mesmo aquilo que precisamos: Rir é o melhor remédio mas, por vezes, a única coisa que precisamos é de chorar, para aliviar a tensão de uma situação difícil, ou para aliviar o stress após uma fase má. Às vezes, precisamos de passar um bom bocado a chorar, para depois nos sentimos melhor e estarmos prontos para outra.

4. Pensa menos, vive mais: Já partilhei aqui no blog que sou uma pessoa que pensa demais. É algo que, por vezes, é mais forte do que eu! Sou capaz de pensar meticulosamente em cada situação, e pensar em mil e uma maneiras em como essa pode correr mal. Porém, é algo que, ultimamente, tenho tentado combater. Existe muita coisa na nossa vida que foge do nosso controlo, por isso estarmo-nos a preocupar com estas é uma perda de tempo. Ao fim de 19 anos percebi que não vale a pena estarmos sempre a pensar demais e a analisar todas as situações porque, enquanto estou a preocupar-me, não aproveito para viver o presente e usufruir de tudo o que está à minha volta.

5. Se odiares o teu emprego, não há dinheiro que compense isso: Ter oportunidade de entrar no mundo de trabalho cedo ( ao estagiar) fez-me confirmar que, se odiamos o nosso emprego, não há dinheiro que compense isso. São muitas as pessoas que, hoje em dia, vão para x curso porque é o que dá mais saída, mas depois odeiam-no de morte. Para mim, só faz sentido estar em Enfermagem se gostar mesmo disto. Enquanto houver paixão por aquilo que faço, eu continuarei a trabalhar nisto. Não faria sentido se não fosse assim, principalmente numa profissão tão exigente como esta, em que estamos a lidar com a vida das pessoas. Não há dinheiro que compense o facto de nos sentirmos presos e miseráveis numa profissão. Sim, o dinheiro faz falta, e temos sempre que considerar as saídas profissionais antes de irmos para um curso, mas também temos que ter em consideração o nosso interesse ( ou a falta deste) pela área que escolhermos.

6. Eu precisarei sempre dos meus pais: Quando era mais nova, tinha a ideia de que, quando me tornasse adulta, já não precisaria dos meus pais, porque já saberia fazer tudo e seria independente. Mas agora que estou no início da minha vida adulta sei que isso não é verdade. Ainda não sou independente, ainda moro na casa dos meus pais, mas não preciso de sair de casa para perceber que precisarei sempre dos meus pais. Eu nunca saberei tudo, pelo que recorrerei sempre aos conselhos deles e, mesmo quando saiba fazer as coisas, precisarei sempre do apoio e amor deles. Não consigo nem acho que alguma vez conseguirei imaginar-me no mundo sem eles.

7. A indecisão é destruidora, na dúvida toma uma decisão ( mesmo que seja a errada): Aliada à minha ansiedade e ao facto de pensar demais, também sou uma pessoa indecisa ( uma combinação perfeita, ahahahah, eu sei). Todos nós temos indecisões, nem sempre é fácil fazer escolhas. O perigo das indecisões é que, se perdes demasiado tempo com estas, elas podem ser destruidoras, destruírem as tuas outras certezas, a tua confiança, os teus sonhos e tudo aquilo em que acreditas. Eu descobri que, na dúvida, mais vale tomar uma decisão na mesma, porque é melhor tomar a decisão errada do que não tomar nenhuma, e perder o controlo das coisas.

8. Se tu não acreditares em ti, ninguém acreditará: Algo que eu aprendi da pior maneira. No meu estágio em Oncologia, parte do motivo pelo qual a minha nota desceu foi porque, nas primeiras semanas, eu andava insegura e não confiava nas minhas capacidades. Aquilo que eu descobri mais tarde foi que, ao eu não acreditar nas minhas capacidades, estava a fazer com que os meus orientadores também não acreditassem. Por isso, mudei a minha atitude, comecei a confiar em mim mesma e, por sua vez, os orientadores também começaram a acreditar em mim. A vossa mãe pode acreditar sempre em vocês, mesmo quando vocês não acreditam, mas o resto das pessoas, principalmente as do mundo do trabalho, não acreditarão se vocês não acreditarem em vocês mesmos.

9. Não leves a vida demasiado a sério: A maior parte das coisas que nos chateiam ou nos preocupam são tão triviais se pensarmos naquilo que realmente importa na vida. Nós vamos morrer e vamos, por isso mais vale aproveitar enquanto cá estamos.

10. Porém, devemos aproveitar cada segundo desta: Não devemos levar a vida demasiado a sério, mas também não a devemos levar só na brincadeira e desperdiçá-la. Por outras palavras, por muito cliché que seja, só vivemos uma vez, pelo que devemos aproveitar todos os segundos para realizar os nossos sonhos, e estar com quem nós amamos. Nós nunca sabemos quando a nossa vida poderá mudar e, de um momento para outro, perdermos tudo ( algo que também aprendi em Oncologia).

11. No fundo, ninguém quer saber: Nós preocupamo-nos tanto com o que os outros pensam e, lá no fundo, ninguém quer saber. Muitas pessoas são, sim, cuscas e metediças mas, ao final do dia, elas só querem saber delas próprias. Todos nós andamos concentrados em nós próprios.

12. Só quando perdemos a nossa saúde é que realmente a valorizamos: Apesar de nem sempre ter tido o estilo de vida mais saudável do mundo, preocupei-me sempre com a minha saúde. No entanto, só quando fiquei mesmo doente este ano é que aprendi a valorizá-la realmente. Este ano, andei meses a fio mal disposta do estômago, sem conseguir comer nada. Fui a vários médicos, e ninguém conseguia descobrir o que eu tinha. Finalmente, depois de ter feito umas análises que revelavam valores da tiróide alterados, fui a uma endocrinologista e descobri que tinha hipertireoidismo, o que me estava a causar  o tipo de sintomas que estava a sentir. Ainda não melhorei completamente, mas assim que melhorar, acho que nunca na vida agradecerei tanto pelo facto de ter saúde. Passar por isto fez-me perceber que, de facto, a saúde é um dos bens mais preciosos que temos e, quando não a temos, faz bastante falta pois, sem esta, não conseguimos trabalhar, estar bem dispostos e, no geral, usufruir bem da vida.

13. O tempo passa mais depressa quanto mais velho/a ficas: Sempre me disseram que, a partir do momento em que eu fizesse 18 anos, a vida iria passar num ápice. E, de facto, é mesmo verdade! Parece que ainda foi ontem que fiz 18, e agora já vou nos 20! O tempo passa mesmo depressa, e eu consigo avaliar isso, sobretudo pelas férias de verão. Antigamente, as chamadas " férias grandes" pareciam uma eternidade de anos, eu estava sempre a queixar-me que não tinha nada para fazer e, quando voltava às aulas, já nem sabia pegar numa caneta ahahahahah. Agora, tenho quase os mesmos 3 meses de férias, mas parece que passam muito mais rápido, e que nunca são suficientes para fazer tudo o que quero. Cada vez o tempo passa mais depressa, pelo que tenho tentado aproveitar cada segundo ao máximo. 

14. Estou grata por ter nascido onde nasci: Numa altura em que metade o mundo está em guerra e a outra metade está a querer entrar numa, eu estou grata por ter nascido onde nasci. Estou grata por ter nascido num país sem guerra, livre, e em que posso ser o que quiser. Há tanto gente no mundo, neste momento,  a lutar contra a guerra, a lutar para ter liberdade e, sobretudo, a lutar para ter uma vida minimamente digna, em que possam ter, pelo menos, comida e um abrigo onde possam descansar. Ver estas realidades faz-me sentir uma privilegiada por viver da forma que vivo.

15. Há sempre beleza, até nos piores momentos: Há sempre beleza por detrás da dor . Todas as situações, por mais más que pareçam, têm o seu lado positivo. Quando estamos a passar por uma situação má, de sofrimento e/ou humilhante, é difícil ver isso, mas todas as situações têm uma beleza escondida, se estivermos dispostos a vê-la.

16. Às vezes, mais vale estar calado/a do que dizer asneiras: Quando não sabes o que dizer, não digas nada. Isto é válido tanto para uma conversa desconfortável com alguém, como para uma discussão. Muitas vezes, dizemos coisas da boca para fora, quem nem sentimos, mas que magoam imenso a pessoa com quem estamos a falar.

17. Celebra a vida, todos os dias: Nunca esperes para celebrar a vida. Não há momentos certos para celebrar a vida. Cada dia merece uma celebração. Seja o teu aniversário, uma promoção no trabalho, uma boa apresentação que fizeste, boas notícias que recebeste ou, simplesmente, o facto de teres ultrapassado um dia mau, celebra isso. Na maior parte das vezes, todas as pequenas coisas da tua vida acabam por contribuir para algo maior, por isso merecem ser celebradas.

18. Escrever faz bem à alma: Já perdi a conta ao número de vezes em que escrever me ajudou a ultrapassar fases mais difíceis da minha vida, refletir sobre algo ou, simplesmente, desabafar sobre algo. Escrever é uma espécie de terapia para mim. Também é um hobbie, algo que me dá prazer em fazer, e uma maneira de partilhar e documentar a minha vida, através do meu blog.

19. Envelhecer não é tão mau como parece: Quando era mais nova, tinha um medo aterrorizante de envelhecer. Dizia que queria fazer 20 anos, e ficar parada nessa idade para sempre. Embora ainda não me desagrade a ideia de ficar parada nos 20 ( ser jovem e bonita para sempre, que maravilha!), envelhecer já não é algo mau para mim. Se há algo que a vida me tem ensinado é que envelhecer pode ser bom, e até nos pode trazer coisas espetaculares!  Se soubermos aproveitar a vida como deve ser, envelhecer significará ganhar mais experiência de vida, aprender mais coisas, viver muitos bons momentos, e ter experiências fantásticas. No meio disto tudo, ganhar rugas é um pequeno preço a pagar.


Ler também: 18 coisas que aprendi com 18 anos.

6.6.16

Como o meu blog mudou a minha vida


Há quase 2 anos atrás, quando eu tinha 17 anos, antes de começar este blog, eu estava a passar uma fase má. Bem, não lhe posso chamar uma " fase", porque aquilo já durava há 3 anos e parecia não ter fim. A verdade é que eu andava perdida, submersa numa tristeza sem causa aparente, presa nos meus pensamentos pessimistas. Não sabia o que queria fazer nem conseguia encontrar um propósito para a minha vida. Parecia que todos os meus esforços para tentar dar um rumo à minha vida eram em vão.

Um dia, numa tarde calma de Setembro, ainda antes do começo do ano letivo, decido criar um blog. Já algum tempo que lia blogs, e também eu queria ter o meu cantinho pessoal, onde pudesse escrever aquilo que me viesse à cabeça. E foi assim, de uma maneira muito descontraída, que eu entrei no mundo mágico que é a blogosfera, mundo esse que mudou a minha vida, e que me fez perceber que quero fazer algo relacionado com a escrita no futuro.

Mas de que maneira o meu blog ,e a blogosfera em geral, mudaram a minha vida?



1. Tornou-me mais criativa: O nosso cérebro é algo misterioso, mas ao mesmo tempo maravilhoso, portanto devemos aproveitar mais as suas capacidades. Estar sempre a pensar em ideias para posts, em escrevê-los e estar sempre a procurar imagens fez-me com que eu começasse a pensar mais e a explorar novas coisas, que nunca exploraria de outra forma. Ter um blog obriga-nos a ser constantemente criativos, não só a nível da escrita, mas também a nível de fotografia e design. Sem o meu blog, o mais provável é que eu estivesse agora a ver programas de televisão de lixo todo o dia em vez de ser criativa.

2. Os meus pensamentos tornaram-se mais claros: Escrever no papel aquilo que sentimos pode ser bastante difícil, por vezes não encontramos as palavras certas para descrever os nossos sentimentos. Mas quando se têm um blog e temos que mantê-lo atualizado, acabamos por escrever muito, e quanto mais escrevemos, mais ideias se desenvolvem. Passado algum tempo, de tanto escrever no blog, acabei por conseguir encontrar as palavras que precisava para descrever o que eu sentia, partilhei esses posts com a blogosfera, e ao mesmo tempo que ajudei outras pessoas, também me ajudei a mim própria, pois os meus pensamentos tornaram-se mais claros.

3. Desenvolvi mais a minha escrita: Quem segue o meu blog desde o início, quando este ainda estava no Sapo Blogs, consegue notar a evolução tremenda que eu tive. Comecei a escrever posts de duas linhas sem qualquer tipo de conteúdo e agora, passados quase dois anos, já escrevo posts mais complexos e mais interessantes. Ainda tenho muito para evoluir ( e ainda bem que assim o é, é bom estarmos sempre em constante evolução), mas ao ler  posts antigos e comparar com os de agora, fico feliz por saber que ao escrever neste blog melhorei ( imenso) a minha escrita.

4. Comecei a valorizar as pequenas coisas que estão à minha volta: Ter um blog faz-nos olhar para o mundo de outra forma, e faz-nos valorizar as pequenas coisas da vida. Por exemplo, há uns anos atrás, um simples prazer como um bolo de chocolate passaria-me completamente ao lado, mas agora, como tiro fotos para o Instagram do blog, acabo por valorizar mais esse bolo de chocolate. Há certas coisas que eu não valorizaria tanto se não fosse blogger.

5. Tornei-me parte de uma comunidade: Apesar de estarmos num país pequeno, com pouco mais de 11 milhões de habitantes, a blogosfera portuguesa é muito maior do que aquilo que se pensa. Existem mesmo milhares de blogs, e existem milhares de pessoas interessantes para conhecer. Na blogosfera encontrei pessoas com quem me identifiquei, e fiz amizades incríveis que nunca esquecerei. Embora a blogosfera portuguesa esteja a passar por um mau bocado, temos aqui um comunidade fantástica, cheia de pessoas geniais e com uma mente aberta, e orgulho-me por puder fazer parte dela.

6. O meu blog deu-me mais poder: Não há nada mais poderoso do que partilhar os nossos pensamentos e o nosso ponto de vista com o mundo, criar um blog que é a nossa imagem de marca e que reflete a nossa personalidade. O meu blog permitiu-me partilhar os meus pensamentos e sentimentos com os outros, fez com que várias pessoas se identificassem comigo, e deu-me uma voz própria que eu antes não tinha. Acho que não há nada mais poderoso do que isto.

7. O meu blog melhorou a minha vida: Ter um blog fez com que eu começasse a olhar para o lado mais positivo da vida, fez com que eu começasse a sair mais da minha zona de conforto, fez-me explorar coisas novas e, mais importante que tudo, fez-me perceber aquilo que eu quero para a minha vida , e fez-me querer uma vida mais interessante e rica em experiências. A blogosfera abriu-me um novo mundo cheio de possibilidades, e estou tão agradecida por isso.



Bloggers aí desse lado? De que maneira o vosso blog mudou a vossa vida?

19.5.16

5 coisas que me definem


Todos nós temos aquelas que coisas que nós dizemos " Isto é tão eu!",  que nos distinguem do resto da multidão e que, de certa forma, acabam por nos definir enquanto pessoa.  E eu não sou exceção!

Pode ser um perfume, um batom, uma banda... O que quer que seja, todas as pessoas, principalmente, família e amigos, quando vêm essa determinada coisa, associam logo a nós. Há coisas que são mesmo a nossa cara e que nos acabam por definir.

Portanto, hoje vou partilhar com vocês as coisas que me definem, que são mesmo a minha cara.


1. Café: Desde o meu 10º ano, quando o experimentei pela primeira vez, que adoro café. Além de me dar energia e de me tornar mais feliz, adoro o aroma, o cheiro, a cor,... Só tomo café uma vez por dia, a hora do almoço, o meu momento privilegiado para conviver, quer seja em casa com a minha família, quer seja na faculdade com os meus amigos. 

2. Livros: Tal como já referi no blog ( na página sobre mim e na biografia da coluna lateral do lado direito) sou uma devoradora de livros. Ler livros é um dos meus grandes vícios e é o meu escape de todo o stress da minha vida diária. Infelizmente, só leio livros no Verão ou quando não estou em época de frequências ( o que, no meu curso, é quase nunca), para não me distrair muito das minhas obrigações ( acreditem, se eu não criasse este regra, ainda era mais procrastinadora do que já sou). Agora com o estágio, tenho mais tempo para ler, chego a casa depois de um dia de trabalho e lá vou lendo uns capítulos ( só não leio mais porque tenho sempre que me deitar cedo para acordar às 6 horas da manhã). Já fiz algumas reviews de livros no blog ( podem ver aqui), e tenciono fazer ainda mais, porque sinto que é algo que adoro mesmo e, como tal, deveria partilhar mais vezes no blog.

3.Viagens: Adoro viajar, acho que é das experiências da vida mais enriquecedoras que podemos ter e só tenho pena de não ter dinheiro suficiente para o fazer mais vezes. Adoro conhecer novas culturas, novos lugares, a sua história,... Há pessoas que preferem viagens relaxantes na praia, mas eu, apesar de gostar muito de praia, prefiro sem dúvida as viagens que me levam a sair da minha zona de conforto e que me dão um pouco de aventura e emoção à minha vida.Uma das melhores viagens que já fiz foi a Londres, era um grande sonho meu e um dia gostava de lá voltar, porque 5 dias não foram suficientes para ver tudo ( acreditem, Londres é uma cidade enorme e cheia de cultura, podemos ir lá imensas vezes e ,ainda assim, encontrar sempre algo novo para ver).

4. Compras: Como já devem saber, sou uma louca por compras. Quando me sinto mais em baixo ou triste, fazer compras é, sem dúvida, a melhor terapia. Quem não gosta de ter coisinhas novas afinal? Mas eu gosto também de todo o processo de fazer compras, a procura do vestido perfeito, a comparação de preços, a correria pelas lojas... A minha mãe não gosta muito de fazer compras, acha muito stressante pois odeia andar em correrias, se pudesse encomendava tudo pela Net ( mas há coisas que não dão mesmo jeito encomendar pela Net), mas eu adoro, para mim é um momento relaxante.

5. Chocolate: Eu costumo dizer que não tenho vícios, que o meu único vício é chocolate. Há quem fume, há quem beba, há quem consuma drogas, eu cá consumo chocolate. É como se fosse a minha droga. Obviamente que me tento controlar, mas por vezes como mais do que o aconselhável. Por essa razão, como chocolate preto, pois tem muito menos açúcar e calorias, e é igualmente bom.


E vocês? Quais são as coisas que vos definem?

4.5.16

O blog já tem Instagram!



Criei um Instagram para o blog! É verdade, agora já podem acompanhar os bastidores da vida da Cherry, os momentos, locais giros, comida, tudo à distância de um clique ( vamos ver se para a semana publico fotos do Enterro da Gata).

Já há algum tempo que estava para criar um Instagram para o blog, mas como não tenho propriamente um Iphone ou outro smartphone que tire fotos de excelente qualidade, fiquei um bocadinho de "pé atrás". Além disso, não tenho a vida mais interessante nem sou muito viajada, por isso pensei " O que é que haveria de partilhar?".

No entanto, de cada vez que tiro uma foto a alguma coisa, penso " Quem me dera poder partilhar com a malta da blogosfera, mas não tenho Instagram...", e esta frase foi se tornando cada vez mais recorrente até que decidi criar uma conta.

Pois é. Agora já me podem seguir, basta procurarem o nome life.of.cherry e já está! Já sou uma blogger um pouco mais in!

Ps: Eu sei que tenho andado um pouco ausente e que não tenho respondido aos comentários todos, peço desculpa por isso. Tenho frequência na sexta de Fármacos, depois desse dia, o blog voltará ao ritmo normal. Até lá, continuarão a haver posts ( vou fazer um esforço), mas posso demorar a responder a comentários.

3.5.16

Olá 19!


Na prática, apesar de mentalmente ainda considerar hoje o meu aniversário ( porque ainda não fui para a cama), já é meia noite, por isso dou por encerrado o meu dia de aniversário. Esperei até agora para escrever este post para poder englobar todos os acontecimentos deste dia e garantir que agradeço a toda a gente. Gostaria de escrever este post noutro dia porque talvez tivesse mais inspirada e este texto saísse algo mais bonito, mas quero escrevê-lo hoje para eternizar aquilo que senti no dia do meu aniversário.

Os 18 anos passaram num instante.Bem me avisaram que quando fizesse 18 anos o tempo iria passar a voar! Anyway , os 18 anos trouxeram-me momentos maravilhosos que nunca vou esquecer: o final do Secundário, a entrada na Universidade, a praxe, amigos maravilhosos,... Não poderia estar mais grata por isto tudo. 

Os 18 anos começaram da melhor maneira possível e assim continuaram até meados de Janeiro deste ano. A partir daí, infelizmente, a minha vida foi abalada  por uma série de acontecimentos negativos, como a saída da praxe, o internamento e a doença do meu avô,... Não acabaram, de facto, da melhor maneira, mas não vou deixar que isso me abale e me impeça de ser feliz. A felicidade é algo que se constrói dia após dia, e sei que tempos melhores irão vir, não vou perder a esperança. 

Estou a ultrapassar uma fase menos boa da minha vida e isso refletiu-se um bocado no meu 19º aniversário. Apesar de tudo, este aniversário foi especial porque me fez perceber quais as pessoas que realmente importam na minha vida, e a todas essas pessoas muito obrigada por terem tornado o meu dia especial. 

Muito obrigada também à minha priminha pelo bolo de aniversário que fez ( o da foto acima). Este ano decidi não encomendar um bolo de aniversário de uma pastelaria para poupar dinheiro , e também porque os bolos caseiros são sempre mais saborosos. Confiei a tarefa de fazer o meu bolo de aniversário à minha prima, pois ela tem sempre muito jeito para estas coisas e sabe fazer bolos fantásticos. Não estava à espera de um  elaborado, porque a festa também não o era, mas a minha prima surpreendeu-me e fez este bolo incrível, com uma decoração linda. Foi tudo planeado ao pormenor: o lacinho, o facto de eu adorar bolo de chocolate (aliás, eu adoro tudo o que seja ou tenha chocolate,já perceberam que eu sou uma viciada), e até os M&Ms são de chocolate, porque ela sabe que eu não gosto dos normais com amêndoa. A minha prima pensa em tudo!  Já lhe disse que ela tem mesmo jeito para isto, podia abrir uma pastelaria paralelamente ao seu trabalho como nutricionista. Obrigada, priminha! 

As melhores coisas que recebi neste aniversário não foram coisas. Foram todos os "Parabéns" ditos e cantados, todas as mensagens que até mais pareciam testamentos, todas as frases simples mas que disseram tudo. Nunca esperei receber tanto amor num dia! Muito obrigada a todas as pessoas! Todas as palavras e mensagens que me mandaram estão gravadas no meu coração. Tornaram o meu dia muito mais especial e puseram-me um grande sorriso rasgado na minha cara.

Por último, gostaria de agradecer à blogosfera. Porque já fazem parte da minha vida, e porque também tiveram um papel especial no meu aniversário. Recebi  e li como mensagens de leitores e bloggers. Obrigada pelo tempo que dedicaram a escrever as vossas bonitas mensagens, obrigada pelas vossas palavras. Li cada uma de coração cheio. 

Não foi de todo, o melhor aniversário que já tive. Ando numa fase muito stressante, cheia de frequências, e para agravar a situação, também ando com alguns problemas a nível familiar. Não tive uma festa de arromba como imaginava o meu aniversário de 19 anos há uns anos atrás ( lá as expectativas elevadas, como referi no post anterior, tenho que parar com isto) nem grandes jantares.  Mas se pensar em termos de amor e de palavras e mensagens que recebi, então foi um aniversário incrível. Acho que não consigo agradecer vezes suficientes a toda a gente. Fizeram-me sentir tão especial e feliz!


Que os meus 19 anos sejam ainda melhores que os meus 18 anos, e que me tragam novos desafios, experiências, momentos e lições. Olá 19!

(Foto: da minha autoria)

1.5.16

18 coisas que aprendi com 18 anos


Os meus 18 anos passaram a voar. Quando me disseram que a partir dos 18 anos o tempo passa a voar, não imaginei que fossem assim, num piscar de olhos ter 18 anos e no outro já a fazer 19 anos.

De qualquer das maneiras, os meus 18 anos trouxeram-me coisas fantásticas. Entrei na universidade, tive novas experiências, alegrias e tristezas e, sem dúvida alguma, muitas lições. No último dia em que tenho 18 anos, decidi escrever 18 coisas que aprendi com esta idade.



1. A ideia de liberdade que ganhas aos 18 anos é uma ilusão: Tirando o facto de já puderes votar e tirar a carta de condução, não ganhas liberdade nenhuma aos 18 anos. Se não fores estudar para outra cidade, tens a mesma liberdade que tinhas com 17 anos. Em ambos os casos, se continuares a estudar, continuas dependente dos teus pais. O que conta agora é o poder económico, só tens liberdade quando o tiveres.

2. Deves ser egoísta e pensar em ti de vez em quando: Claro que deves ser altruísta e ajudares o próximo mas, por vezes, é preciso saber dizer não para te poderes concentrar mais em ti. Às vezes, tudo o que precisas é tempo para ti próprio/a para poderes concretizar os teus planos, e não o podes fazer se tiveres sempre ocupado/a a ajudar os outros.

3. O que os outros pensam de ti não importa: As pessoas estão e estarão sempre prontas a criticar-te, a criticar cada passo que dás. Mas o que os outros pensam de ti não importa, o que importa é aquilo que tu pensas de ti e como te vês.

4. Não deves viver segundo as expetativas dos outros: As pessoas querem que sigas determinado caminho, que sejas "alguém na vida", mas tem que ser de acordo com os padrões delas. Ninguém tem esse direito, de te impor que caminho deves ou não seguir. No final do dia, a vida é tua e tu é que decides o queres fazer com ela.

5. À medida que cresces vais tendo menos amigos: E isso não é necessariamente mau. Significa apenas que começaste a perceber quem são os amigos verdadeiros que estiveram sempre ao teu lado, e quem eram os falsos que só estavam contigo por interesse. O que importa é a qualidade das amizades e não a quantidade.

6. A praxe é a família que escolhemos: A praxe é a melhor coisa que te pode acontecer na universidade, ao contrário do que os media insistem em dizer. A praxe não é como a TVI a pinta, com atividades violentas e humilhantes, isso é uma pequena percentagem delas ( que nem deveriam chamar-se praxe). A praxe é a família que te acolhe quando vais para a universidade, que estão sempre presentes para te ajudar em todo o teu percurso académico, principalmente nos momentos em em que estás longe da tua família e amigos e de tudo aquilo que conheceste. Os laços que crias na praxe podem durar anos e anos, ou mesmo toda a vida.

7. A vida é difícil, mas é um bocadinho mais fácil se olhares para o lado positivo das coisas: Se te focares sempre no lado positivo de tudo, verás que a tua vida se tornará menos difícil e que ultrapassarás todos os obstáculos com mais facilidade.

8. Os pais também erram: Embora muitas vezes não o admitam. Quando era pequena tinha esta ideia de que os pais eram seres perfeitos, que sabiam sempre tudo e conseguiam sempre fazer tudo. Agora sei que eles também são humanos, também cometem erros, há coisas que não sabem fazer e não possuem todo o conhecimento do mundo.

9. No fundo, tudo aquilo que os pais querem é o teu bem: Os pais desejam sempre o melhor para os filhos, o que os leva frequentemente a fazer coisas que até podem não ser o melhor. Há coisas que os meus pais acham que são o melhor para mim que para mim não o é e não sou obrigada a seguir todos os caminhos que eles querem, mas tento sempre compreender que eles têm sempre a melhor das intenções, embora às vezes tenham formas estranhas de o manifestar.

10. A vida adulta é uma seca a maior parte das vezes: Já estão muito longe os dias em que a tua única preocupação era acordar às 6 horas da manhã para não perderes um episódio dos teus desenhos animados. Agora a tua vida está cheia de preocupações, com muito estudo e trabalhos para entregar. Em breve, terás um emprego e horários rígidos para cumprir. Tudo isto é uma seca. Mas cabe-te a ti quebrares a rotina de vez em quando e fazer tudo aquilo que gostas.

11. Todas as pessoas boas ou más, contribuíram para algo na tua vida: Gosto de acreditar que todas as pessoas foram colocadas na nossa vida por alguma razão. As boas pessoas foram colocadas na nossa vida para nos apoiar nos maus momentos, para nos inspirarem e para se rirem connosco nos bons momentos. As más pessoas servem para nos mostrar aquilo que nós não queremos ser e dão-nos também valiosas lições de vida.

12. Não cries demasiadas expectativas, podes acabar desiludido/a: A vida é imprevisível, nunca sabes aquilo que vai acontecer no dia a seguir  e que te pode dar a volta aos planos. Faz planos sim, mas deixa alguma margem para o imprevisível e para o inesperado. Não coloques expectativas em pessoas, existe uma grande probabilidade de elas te desiludirem.

13. Coisas mágicas acontecem quando saímos da nossa zona de conforto: Quando enfrentas os teus medos e inseguranças, pões-te à prova e sais do teu ambiente "normal", coisas incríveis acontecem. Além disso, ganhas novas experiências e lições.

14. Na realidade, ninguém sabe mesmo o que está a fazer: Quando era pequena, via os adultos como pessoas perfeitas, seguras de si mesmas, que sabiam sempre o que estavam a fazer. Com o passar do tempo, fui percebendo que até os adultos se sentem inseguros e, muitas vezes, não sabem aquilo que estão a fazer, estão sempre a andar um dia de cada vez, ir improvisando e a descobrirem-se a si próprios.

15. O nosso crescimento não termina na adolescência: Apesar de, no final da adolescência, já estarmos com mais maturidade, o nosso processo de crescimento não fica por aqui. Há sempre coisas novas para aprender, novas experiências e novas lições. O processo de nos descobrirmos a nós próprios dura toda a vida, do nascimento até à morte.

16. És capaz de mais  do que aquilo que pensas: Temos sempre tendência para nos subestimar e achar que somos pouco fortes ou temos pouca resistência mental, e só percebemos o contrário quando somos "empurrados" para uma situação-limite em que somos obrigados a agir.

17. Nada nem ninguém te define: Não és só um tipo de pessoa, és um conjunto de pessoas numa. És um aluno/a, um filho/a, és uma pessoa com várias vidas e facetas numa vida e, acima de tudo, estás sempre em constante mudança ou transformação. Nunca deixes que nada te define. Nunca deixes também que ninguém te defina, que ninguém te diga aquilo que és ou não és.

18. A idade é apenas um número: Escrever este post fez-me perceber que não importa a idade que temos, importa como a vivemos. E dito isto, não há "a idade certa" para fazer determinada coisa ou realizar determinado sonho. Nunca é tarde de mais para nada. Se quiseres, poderás ser eternamente jovem, mentalmente.


Que venham os 19 anos, estou pronta para eles!

19.7.15

20 factos sobre mim.


Hoje decidi partilhar alguns factos sobre mim. Quem já me seguia na plataforma "blogs sapo" já deve conhecer alguns factos, mas para quem só me conheceu aqui no "blogger" acho que é uma oportunidade de me ficarem a conhecer melhor:


1. Sou viciada em chocolate (gosto de todos os tipos menos o chocolate branco e aqueles que contém licor).

2. Adoro café.

3. Odeio tudo o que é legumes (só os como na sopa, se for bem passadinha).

4. A minha pele é muito branca, como o papel (e não, nunca fiquei bronzeada, nem com um mês de praia).

5. Quem não me conhece pensa que sou muito tímida e calada, mas na verdade sou bastante extrovertida e faladora até dizer chega!

6. Odeio cortar o cabelo! Quando vou ao cabeleireiro, digo sempre à minha cabeleireira para cortar só "dois dedinhos", para cortar as pontas e nem mais um bocadinho, senão morro de desgosto. Agora, de cada vez que vou à cabeleireira, antes de eu sequer começar a falar, ela diz " já sei, é só para cortar dois dedinhos... "

7. Nunca tive um namorado (mas não é por isso que me deixo de achar linda, aliás, os rapazes não sabem o que estão a perder).


8. Não sou nada boa a desporto (só sou boa a badminton) e durante 12 anos de escola, fui quase sempre escolhida em último lugar quando era para formar equipas.

9. Adoro a pronúncia britânica. Adorava falar inglês como os britânicos.

10. Sou uma apaixonada pela cidade de Londres,  e quando fui lá pela primeira vez, em fevereiro deste ano, foi um sonho tornado realidade.

11. Adoro escrever, e isso foi um dos grandes motivos que me levou a criar um blog. No entanto, às vezes estou tão distraída com o que estou a escrever, que escrevo textos enormes e, muito frequentemente, ultrapasso o máximo de 300 palavras nas composições dos testes e lá tenho eu que cortar frases (também me aconteceu isso no exame).

12. Sofro de enxaquecas horríveis. Já fui a vários médicos, mas nenhum encontra uma explicação para o facto de eu sofrer tantas dores de cabeça.

13. As pessoas dizem que eu tenho cara de anjinho, mas de anjinho não tenho nada, muahhh (leiam o "muahhh" num tom maléfico).

14. Não tenho a típica caligrafia bonita de uma rapariga. Uma vez um professor meu pensava que estava a corrigir um teste de um rapaz, porque a letra era mesmo feia, mas foi ao cabeçalho do teste ver o nome e na verdade o teste era meu.

15. Sou filha única.

16. Sou dos poucos adolescentes que, durante o verão, não dormem até ao meio-dia. Na verdade, até acordo bastante cedo , pelas 9 horas da manhã.

17. Apesar de ser bastante faladora, há dias em que gosto de estar sozinha, a ler livros, a escrever no blog e a ver temporadas inteiras das minhas séries favoritas. E fico bastante zangada com quem me incomoda nesses dias.

18. Quando vou ao supermercado com os meus pais, fico sempre na secção dos livros a folhear os livros que achar mais interessantes até os meus pais irem para a caixa.

19. Raramente vivo o momento. Estou sempre a pensar ou no passado ou no futuro, ou no que eu pensarei quando estiver a recordar o momento em que estou a viver.

20. Este post era para ser "25 factos sobre mim" mas fiquei sem ideias a partir do facto número 19. Sinceridade acima de tudo!

13.7.15

Life update: Exames Nacionais.



Esta noite não dormi nada. Nadinha! Estava tão ansiosa por causa das notas dos exames nacionais que esse nervosismo acabou por se manifestar fisicamente. Resumindo: estava tão nervosa que cheguei a ficar muito mal disposta durante a noite e vomitei duas vezes. Nunca me tinha acontecido  os meus nervos manifestarem-se fisicamente. Mesmo sabendo que estas notas não me afetavam a média, que já tinha nota para entrar, ( por causa do exame de biologia, que é a minha específica, me ter corrido bem o ano passado) estava muito nervosa.

Adiante, acordei eram 9 horas da manhã, e pensei imediatamente em ir à escola. No entanto, o meu pai já tinha ido ( porque a minha escola era perto da escola onde ele é professor e passou por lá).
As notas foram mais ou menos o que eu esperava tirando a de Português: estava a contar tirar 15, no mínimo e tirei 13. Fiquei logo com o pressentimento que algo estava mal na correção do meu exame.  Tinha visto is critérios no IAVE e dava-me dois valores acima.

Decido então ir à escola pedir as fotocópias dos exames e, quando as recebo, vejo que quem corrigiu o exame não me cotou parte uma pergunta. Pensei logo: vais direitinho para revisão de prova!

No entanto , uma vez que estas cenas de revisão de prova são muita arriscadas , pois podemos descer, levei o exame a uma ex-professora minha de Português, a ver se ela acha se devo pedir ou não.
Enfim, o meu nervosismo vai ser prolongado mais dois dias.


Quem fez exames nacionais, como vos correu? Tiraram a nota que estavam à espera?

10.7.15

Coisas que não consigo fazer.


Todos nós temos talentos, jeito para certas coisas. Mas há muitas coisas para as quais não temos jeito. E eu não sou exceção. Por isso decidi partilhar convosco as coisas que não consigo fazer:

1.Nadar: É verdade, eu não sei nadar. Devo ser das poucas pessoas que com 18 anos ainda não sabe nadar. Já tentei aprender várias vezes, mas o meu medo de engolir água e morrer afogada (eu sei, sou um bocado dramática de vez em quando) domina-me. Mas ainda vou conseguir aprender. Não vou desistir.

2. Trabalhos manuais: Ok, esta não há volta a dar. Não tenho mesmo jeitinho, jeitinho nenhum! No básico, a minha professora de EVT dava-me 3, e só não me dava menos porque eu era boa aluna ao resto das disciplinas, tinha 4 e 5 a tudo, e não me queria estragar a pauta. Mas confesso que também não tenho a paciência exigida para trabalhos manuais.

3. Desenho: Outra razão pela qual a minha professora de EVT desejava descer a minha nota. Não tenho jeito nenhum para desenhar. A minha capacidade de desenho deixou de se desenvolver no meu quarto ano de escolaridade, que é como quem diz, ainda desenho pessoas com um círculo a  fazer de cabeça e pauzinhos para o pernas e braços.

4. Comer comida picante/molhos: Não consigo comer comida picante sem deitá-la fora sem mastigar e beber água logo a seguir. Também não gosto de molhos, seja ketchup, maionese ou mostarda.

5.Física e Química: Eu nunca irei conseguir compreender esta disciplina. Só Deus sabe o esforço que fiz para tirar boas notas a esta disciplina no secundário (e consegui tirar 18, já no exame não me saí tão bem). Ainda bem que não é específica para o curso que quero seguir.

E vocês? Quais são as coisas que não conseguem fazer?

8.7.15

Sejam bem-vindos!





Sejam bem-vindos ao meu novo blog. Aqui vou escrever um pouco sobre tudo, desde livros e filmes, moda a fragmentos do meu dia a dia, pensamentos, inspiração...

 Desengane-se quem pensa que sou nova na blogosfera, na verdade já ando aqui há quase um ano. Criei o blog "Life of Cherry" em 1 de setembro de 2014 , na plataforma blogs sapo e recentemente decidi mudar para aqui, para o blogger. O blog é o mesmo, só mudou de endereço. Não faria sentido mudar o nome nem o conteúdo do mesmo, uma vez que este blog já está no meu coração.

O meu blog vai continuar anónimo... Por agora! Já revelei no meu blog no sapo que um dia queria mostrar a minha identidade, mas ainda não consegui reunir coragem suficiente para tal. Por isso, para já, só me vão conhecer por Cherry.

A quem  já me seguia: olá outra vez! Quem ainda não me conhece: porque não se apresentam abaixo nos comentários? Terei rodo o gosto em conhecer-vos.


Podem  saber mais sobre mim no menu acima "Sobre mim".

Este cantinho também é vosso, por isso sintam-se em casa e voltem sempre.