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5.7.17

Feito com amor


O melhor conselho que a minha mãe me deu foi o seguinte: " Faz tudo com amor, e tudo sairá melhor". Estava eu, a passar a ferro, quando ela me disse isso. " Está bem passado, mas falta-lhe um toque de amor". Ao início, não compreendera aquilo que ela disse, pensava que era mais uma frase feita como tantas outras que as mães dizem para tentar pôr um pouco de juízo na cabeça dos filhos. Só passado muito tempo é que percebi o quão valioso e útil me foi este conselho. 

Como sabem, estou no 2º ano de Enfermagem ( a caminho do 3º agora, yey!) e, este ano, estagiei em vários sítios, muitos destes em contexto hospitalar. O primeiro estágio deste ano foi em Oncologia, que foi bastante duro, tanto fisicamente como psicologicamente. Nas primeiras semanas de estágio, confesso que não me saí lá muito bem. Deixei-me dominar pelo medo de errar, pela ansiedade e pela insegurança. Não é que eu não soubesse fazer as coisas, porque sabia, mas deixava que toda aquele nervosismo e insegurança me afetasse, como uma névoa de fumo que nos impede a visão. Os meus orientadores diziam-me constantemente que eu sabia as coisas, mas não as estava a aplicar na prática e, quando aplicava, era sempre com alguma hesitação.

A meio do estágio, sabia que as coisas teriam que mudar, ou o meu futuro neste curso poderia estar comprometido. Por isso, pus a minha insegurança de lado, e comecei a pensar em como tudo começou, na razão pela qual eu entrei neste curso em primeiro lugar. Não foi por causa de me meter em mais testes, em mais  trabalhos de grupo nem em mais pressões causadas pelas notas ( para isso, desistia de estudar e ia trabalhar): foi por causa do meu interesse e, sobretudo, amor por este curso. Porque, no fundo, se pensarmos bem, é o amor por algo ou alguém que move todas as nossas ações, para o bem e para o mal. Se as vossas ações não são movidas por amor, deviam ser. Porque, acreditem, têm muitos melhores resultados.

Após esta análise anterior e da epifania que finalmente tive ( dando, mais uma vez, razão à minha mãe. Fogo, as mães têm sempre razão!), decidi ir para o estágio com outra atitude. E, de repente, quase como magia, as coisas começaram a melhorar: comecei a aprender muito mais depressa, a fazer as minhas tarefas muito mais depressa e com mais eficácia, a estabelecer uma melhor relação com os meus doentes... Tudo isto porque, em vez de colocar medo e ansiedade nas minhas ações, decidi colocar  amor. 

O meu caso para ser um bocado extremo, mas eu sou assim: se não gosto de algo, não consigo fazê-lo, não há meio termo. Por outro lado, se adoro mesmo algo, arranjo maneira de ser bem sucedida. Por isso é que eu acredito mesmo que é quase impossível ser-se um profissional incrível em algo que não se gosta. Até podem ter competências, até podem ser bastante bons naquilo que fazem mas, se não gostarem daquilo que estão a fazer, nunca serão incríveis. Serão aquele tipo de profissional que recebe elogios como " até é um bom profissional" em vez de " é um profissional que mudou a minha vida". 

Estou aqui a divagar sobre a importância de fazer coisas com amor enquanto profissionais, mas não é só no mundo de trabalho que esta atitude se aplica. Qualquer coisa, mas mesmo qualquer coisa, sairá muito melhor se for feita com amor. Um simples jantar poderá parecer uma refeições digna de estrelas michelin se for feita com amor. Uma cama poderá estar mais bem feita do que outra porque, pura e simplesmente, foi feita com amor. Uma casa poderá parecer mais limpa e radiante porque foi limpa com amor. Tudo aquilo que seja feito com amor sairá muito muito melhor do que aquilo que é feito com uma atitude de " vamos cá despachar isto".

É um conselho que a minha mãe me deu, que guardarei para toda a vida. Em todas as minhas ações nesta vida, tentarei sempre lembrar-me daquilo que ela me disse. E gostaria que vocês, que estão a ler isto, façam o mesmo. Depositem sempre um pouco de amor em tudo o que fazem. Verão que tudo correrá melhor.

21.6.17

Haverá algum "factor tempo" que determine o sucesso de um blogger?


Não sei se já repararam, mas a maior parte dos bloggers bem sucedidos em Portugal criaram os seus blogs quando eram muito novos, e andavam no Secundário ou na faculdade. Há uns tempos atrás reparei nisso, quando estava a ler o blog  Moda e Beleza, um dos poucos blogs de moda que leio regularmente, e que sigo há anos. A autora criou o seu blog quando andava no Secundário, e agora está quase a terminar a licenciatura ( e só não é já licenciada porque, há uns anos, mudou de curso). O que começou por ser um blog pequeno que publicava looks inspirados na série Morangos com Açúcar, agora é um blog de sucesso, que já ganhou inúmeros prémios e foi destacado várias vezes na imprensa.

Isto não se trata de nenhuma coincidência, nem deriva do facto de entre os 15 e os 25 anos estarmos no auge da nossa beleza. A verdade é que, na nossa adolescência, por muito tempo que percamos na escola e por muito que tenhamos que estudar, temos imenso tempo livre. Sei disto, porque, embora ainda seja estudante, já tive uma amostra do que é o mundo de trabalho, como estagiária de Enfermagem, e sei que, quando temos um emprego, o tempo é muito mais escasso. Por muito que os nossos horários sejam muito rígidos na escola/faculdade, acreditem que num emprego é muito pior.

Daí muitos bloggers agora bem sucedidos serem-no porque começaram os seus blogs quando ainda eram estudantes. Nessa altura, ainda tinham imenso tempo livre, para escrever posts, planificar, idealizar, bem como para se relacionarem com outros bloggers e publicitarem o seu blog. Além disso, certamente que tinham mais disponibilidade para ir a encontros de bloggers, para irem a eventos organizados por marcas e para estabelecer parcerias.

Quem começa o seu blog já nos seus 30 anos, quando já tem um emprego, família e muitas mais responsabilidades, certamente que já sente dificuldades em mantê-lo e fazer com que este tenha sucesso. As horas no trabalho, por vezes, são muitas ( muitas pessoas trabalham 12 horas) e, quando finalmente chegam a casa, ao anoitecer, já não há paciência para escrever ou publicar algo, já só fazem o jantar, vêem televisão e vão dormir. Ir a encontros de bloggers, workshops ou eventos também é bastante difícil, uma vez que trabalha-se de segunda a sábado, com um horário fixo, que não permite faltar com a mesma leveza a que se faltaria a uma tarde de aulas na faculdade. Quem trabalha por turnos, como os enfermeiros, ainda tem margem de manobra para trocar turnos e ir aos eventos mas, ainda assim, é complicado.

Pensar em tudo isto fez-me questionar se haverá mesmo algum "fator tempo" que determine o sucesso de um blogger. Mas depois cheguei a esta conclusão: não existe nenhum "fator tempo" que determine o sucesso de um blogger, da mesma forma que não há nenhuma fórmula mágica para o sucesso de um blog. Este "fator tempo" trata-se apenas de uma mera vantagem, tal como ter uma câmara fotográfica toda XPTO. Muitos bloggers não têm uma câmara toda XPTO, e tiram na mesma fotos lindíssimas. Por isso, também é verdadeiro existirem bloggers que se estrearam já nos seus 30 anos e que, em poucos anos, conseguiram tanto sucesso como a geração mais nova ( é o caso de muitos blogs familiares).

A verdade é que o sucesso de um blog ( se é que se pode generalizar a definição de "sucesso" que, na realidade, é bastante abstrata e varia de pessoa para pessoa) depende de vários factores, e não apenas da idade em que se cria um blog. Depende da nossa dedicação, talento, criatividade, paixão, persistência, força de vontade e, também, muita, mas muita sorte. Podemos ter o blog mais criativo e com conteúdo mais interessante que os outros, mas ainda assim não termos visibilidade, porque a Internet é enorme e é difícil ver tudo. Podemos reunir todos os fatores necessários e, ainda assim, falharmos em ser conhecidos.


E vocês? Qual a vossa opinião sobre o assunto? Acham que este "fator tempo" existe?

24.4.17

10 razões pelas quais não estás a atingir os teus objetivos na universidade


A universidade é mesmo difícil. Já disse isto, mas gosto de salientar que o mais difícil não é entrar, mas sim sair ( não quero desvalorizar os estudantes do Secundário, sei que entrar no curso que querem é difícil mas, acreditem, é muito mais difícil acabá-lo). E no meio de tanto estudo, frequências e trabalhos, muitos alunos perdem-se pelo caminho e não atingem os seus objetivos.

Se estás nesta situação, em que sentes que não estás a atingir os teus objetivos, o melhor é parares e refletir naquilo que estás a fazer mal, nas razões que te estão a levar ao insucesso. Não fazes ideia do que pode estar na causa das tuas más notas? Aqui vão algumas razões que podem justificá-las.


1. Na verdade, não criaste objetivos: Uma das razões pelas quais não estás a atingir os teus objetivos na universidade é porque não criaste mesmo nenhum objetivo específico. Dizer " este ano quero ter boas notas", mas não fazer nada por isso, é mais um mero desejo do que um objetivo. Tens que criar um objetivo e elaborar um plano para o atingires.

2. Os teus objetivos não são realísticos: Os teus objetivos podem parecer muito bons, porém podem ser irrealistas e até impossíveis de alcançar. Nem todos os alunos têm as mesmas capacidades na universidade nem o mesmo tipo de inteligência ( há quem tenha inteligência mais lógica, outra mais virada para as letras...), portanto não podes exigir de ti algo que ultrapasse imenso as tuas capacidades. Todos nós temos potencial para aprender e melhorar as nossas capacidades, mas não nos podemos esforçar demasiado e querer ir mais além do que aquilo que conseguimos e que é humanamente possível. Criar metas demasiado inalcançáveis só vai gerar frustração e motivação.

3. Não estás mesmo empenhado/a: Todas as etapas escolares são difíceis à sua maneira mas, sejamos sinceros, a universidade é bastante difícil. Tirar um curso exige trabalho árduo, persistência, motivação e, sobretudo, muito empenho naquilo que se está a fazer. A não ser que queiras acabar o curso com uma média fraca, vais ter que trocar muitas vezes as saídas com amigos ou tardes no sofá a ver televisão por horas e horas de estudo.

4. Não estás a estudar, só estás a "estudar": Há uma grande diferença entre estudar e "estudar". Sim, é diferente. "Estudar" é passar 5 min de cabeça nos livros e o resto da tarde a ver o facebook, ver vídeos no youtube ou a falar por SMS. Se te encontras horas e horas a olhar para os teus apontamentos e não estás a fazer nenhum progresso, é melhor começares a pensar se estás a estudar a sério ou apenas a procrastinar.

5. Não estás a utilizar métodos de estudo corretos ( nem a adaptá-los): Na universidade, cada cadeira é diferente, e nem todas funcionam com o mesmo método de estudo, ao contrário daquilo que muitos estudantes pensam. Em algumas cadeiras só te safas a fazer resumos, outras tens que fazer esquemas, e outras é melhor só estudar pelos powerpoints e esquecer a elaboração de resumos ( porque a matéria é tanta que nem dá tempo para isso). Por exemplo, eu costumo estudar sempre por resumos, mas para Anatomia do ano passado e para Patologia Médica deste ano não estudei, só por  powerpoints, porque é tanta matéria que é impossível sequer estar ali a tentar resumir tudo, não dá mesmo tempo e, além disso, nem fazia sentido fazê-lo, porque a matéria que é para estudar está toda nos powerpoints. No entanto tive outra sub-cadeira ( sim, tive uma cadeira este ano dividida em várias sub-cadeira) em que me já foi possível fazer resumos, até porque tenho que ler muitos artigos e resumi-los. Isto tudo para dizer que tens que saber adaptar os teus métodos de estudo a cada cadeira, e ir percebendo aquilo que resulta ou não para cada uma destas.

6. Não estás a estudar atempadamente: Na universidade, cada professor pode dar, sem exageros, 4 powerpoints numa aula. Portanto, se tu não começares a estudar logo todos os dias desde o início, estarás em grandes sarilhos quando chegar a época de frequências! O melhor é não deixar acumular matéria.

7. Não estás a tirar tempo para descansares: Se as únicas coisas que fazes é ir às aulas e estudar, vais chegar a meio do semestre completamente esgotado/a. É importante que tires tempo para ti, para relaxares, sair com os teus amigos, enfim, aproveitar um pouco a vida, porque a vida não é só estudar, é muito mais que isso.

8. Não estás a começar os trabalhos cedo o suficiente: Na universidade, tens muitos trabalhos de grupo e individuais para apresentar ou entregar, com prazos rígidos. Os professores não toleram mesmo atrasos na entrega dos trabalhos! Se começas a fazer estes trabalhos tarde, é muito provável que te sintas mais stressado/a e que não faças um trabalho tão elaborado o que faz com que, consequentemente, tires pior nota. Começa a fazer os trabalhos mais cedo, cria até um prazo-limite antes do prazo oficial, para depois teres tempo de rever e fazer uns ajustes.

9. Estás a faltar a demasiadas aulas: Sou uma pessoa que defende que as aulas são muito importantes, que devemos ir às aulas, mas que há sempre aulas a que podemos e devemos até faltar, porque são muito seca ou porque o professor não explica muito bem. No entanto, se estiveres sempre a faltar às aulas, é impossível acompanhares a matéria que está a ser dada, o que dificulta o teu estudo e é meio caminho andado para teres insucesso escolar.

10. Não estás no curso certo: Por vezes, a causa de toda esta falta de trabalho e empenho é precisamente estares no curso errado. Se estiveres no curso errado, certamente que não gostarás da matéria, não tens paixão pelo curso nem pela futura profissão... Isto poderá ser uma causa da tua desmotivação, da tua falta de empenho e dedicação,... É importante lembrares-te do porquê de teres escolhido o teu curso, e se a paixão que existe ainda está lá e é só uma fase difícil que estás a atravessar, ou se descobriste que já não te identificas com o curso.


Quais são as razões que acham que levam muitos estudantes a ter insucesso na Universidade?

30.1.17

Como olhar para o fracasso de maneira diferente


A maior parte de nós tende a ver o fracasso como uma experiência negativa, como um medo, como algo que deve ser evitado a todo o custo. Quando falhamos, sentimo-nos estúpidos, idiotas, sentimo-nos completamente perdidos, e sentimos que nunca atingiremos os nossos objetivos.

Com o passar dos anos, fui aprendendo que esta perspetiva do fracasso é completamente errada. Cada erro que já cometi, por muito mau que tenha sido, contribuiu aos poucos para aquilo que sou hoje. Afinal, errar é humano, e todos nós falhamos, por isso para quê ficarmos tristes e desmotivados de cada vez que algo corre mal? Porque é que não olhamos para os nossos insucessos de uma maneira diferente? Talvez possamos aprender mais com estes do que aquilo que pensamos. 


1. O fracasso é só um feedback: Falhares não significa que sejas uma pessoa horrível, inútil e /ou que estejas no sítio errado, significa apenas que estás a fazer algo mal, e tens agora oportunidade de descobrir o que é, para tentares ser bem sucecido/a da próxima vez. Quando falhares, em vez de te castigares e martirizares, pensa naquilo que provavelmente fizeste mal, pensa naquilo que não deves voltar a fazer para não voltares a estar perante essa situação, e toma isso tudo como pontos de referência para a próxima vez que te deparares com essa ou com uma situação semelhante ( lê também: 5 razões pelas quais tu falhaste).

2. Falhar é uma oportunidade para adquirires mais conhecimento e experiência: Falhar faz parte do processo de aprendizagem, tanto na escola como fora dela, na chamada " escola da vida". Como se costuma dizer, é com os erros que se aprende. Encara cada fracasso que tiveres não como um acontecimento triste, mas como uma oportunidade para aprenderes mais, ganhares mais experiência e evoluíres.

3. O fracasso é parte do sucesso: Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é possível ter sucesso sem falhar. A maior parte das pessoas pensam que só há um caminho para o sucesso, sempre a direito mas, na verdade, o caminho para o sucesso é constituído por sucessivos fracassos, até finalmente atingirmos o nosso objetivo. As pessoas mais bem sucedidas do mundo não chegaram até aí porque nunca falharam e/ou tiveram sorte, mas porque nunca se deixaram deitar abaixo pelos inúmeros insucessos que tiveram que enfrentar e, sobretudo, aprenderam algo com cada um destes.

4. Ajuda-te a redefinir as tuas prioridades na vida: Quando falhamos, se avançarmos a parte de nos castigarmos e revoltarmo-nos connosco próprios, fazemos sempre uma reflexão sobre aquilo que correu mal e aonde estamos na vida neste momento. E muitas vezes, esta reflexão pode mudar-nos a nossa vida, "abrir-nos os olhos", fazer-nos perceber quais são as nossas verdadeiras paixões, sonhos e aquilo que realmente importa para nós.

5. Aprendes quem são os teus verdadeiros amigos: Com o passar dos anos, fui percebendo que o fracasso funciona como uma espécie de "filtro de amigos". É nos nossos piores momentos que descobrimos quem são os nossos verdadeiros amigos. É muito fácil as pessoas acompanharem-nos quando está tudo bem e somos felizes, mas são poucos aqueles que continuam do nosso lado quando algo corre mal. Portanto, o fracasso é a oportunidade ideal para ver quais são as amizades que vale a pena manter.

6. Desenvolves novas maneiras de lidar com as emoções: Como se costuma dizer, " o que não nos mata torna-nos mais fortes. O fracasso é sempre uma experiência que nos deixa tristes, muito emotivos e stressados. Mas após essa fase, e após sucessivos fracassos, vamos desenvolvendo uma certa resistência a situações semelhantes, e vamos aprendendo a gerir melhor as nossas emoções. Claro que isto depende da forma como encaramos os nossos insucessos. Se os encararmos como uma oportunidade de sermos melhores, cada insucesso deixará de ser uma experiência negativa, passa a ser uma experiência que nos faz crescer.

7. Falhar não é o fim da estrada: Quando falhamos, temos a sensação que é o fim do mundo, que todos os nossos sonhos/objetivos foram destruídos,... Porém, o fracasso não é o fim de nada, na verdade pode ser o início de algo bom porque, tal como já disse, os insucessos podem-nos dar mais conhecimentos, aprendizagem, pode fazer-nos evoluír, e tudo isso pode acabar por levar-nos para o caminho certo, em relação aos nossos sonhos e objetivos.

20.6.16

Os posts de dicas não são receitas para o sucesso garantido!


Quem segue o meu blog sabe que publico frequentemente posts de dicas/conselhos sobre os mais variados temas, desde escola/faculdade, saúde, bem-estar, blogosfera, ... Adoro escrever este tipo de posts, porque tenho oportunidade de ajudar outras pessoas ( nem que seja apenas uma), mas também de me ajudar a mim própria e de tornar os meus pensamentos mais nítidos.

As pessoas que lêem este tipo de posts tendem a confundi-los com receitas para o sucesso garantido, do tipo " se eu fizer tudo o que post diz, vou conseguir o meu objetivo". Muitas pessoas lêem posts do tipo " 10 maneiras de emagrecer mais depressa" e pensam que, se fizerem todas essas 10 coisas, que perderão peso depressa, o que pode acontecer de facto, mas também pode não acontecer.

Quando algumas pessoas se apercebem que determinado post não as ajudou a alcançar o objetivo que este "prometeu", observa-se um massacre ensanguentado nos comentários deste. Acusam o/a blogger de ser mentiroso/a, de não ter ideias boas, de os induzir a erro... Acusam o/a blogger de ter prometido que as dicas as ajudariam e não ajudaram, quando este/a na verdade não prometeu nada, tudo o que ele/ela fez foi sugerir um caminho que poderia ou não ser seguido e, sobretudo, que poderia ou não levar a resultados.

Aqui vai a verdade sobre este tipo de posts: estes posts não são nenhuma receita para sucesso garantido, aliás tal coisa não existe em nenhum aspeto da nossa vida. Podem, por exemplo, tomar um medicamento prescrito para as vossas dores de cabeça e, ainda assim, este não vos tirar a vossa dor. Não existe nenhuma receita que garanta o vosso sucesso, não há nenhum livro que sirva de manual de instruções para a vossa vida. Todos os posts de dicas que lêem são apenas isso, dicas, orientações que tanto vos podem ajudar, como podem não ter nenhuma utilidade para vocês. Diferentes coisas resultam para diferentes pessoas.

Eu continuo a escrever este tipo de posts porque, apesar de não serem um caminho direto para o sucesso, podem sempre ajudar alguém a chegar lá, e só por isso, por essa mera possibilidade, já vale a pena. E se não for por esta mera possibilidade, é pela partilha dos meus pensamentos e ideias pois, afinal, um blog é isso mesmo, um espaço para partilhar ideias, que podem ser verdadeiras ou não, dependendo da pessoa que as está a ler. Acho importante relembrar isto, porque é algo que, muitas vezes, muitos leitores se esquecem.


E vocês? Qual é a vossa opinião sobre o assunto?